"Fazer na cabeça": análise conceitual, demonstrações empíricas e considerações teóricas

Autores

  • Jorge M. de Oliveira-Castro Universidade de Brasília; Instituto de Psicologia

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-51771993000100008

Palavras-chave:

Memória, Behaviorismo Aprendizagem verbal

Resumo

O conceito 'fazer na cabeça' na linguagem cotidiana indica que seu uso: I) é metafórico; II) negativo, pois indica que certos comportamentos deixam de ocorrer; e III) não caracteriza necessariamente atividades 'mentais'. As teorias psicológicas têm interpretado o conceito positivamente, como se este indicasse que alguma coisa ocorre, só que em outro lugar ou de outra forma. Propõe-se que o conceito seja interpretado negativamente, através da investigação das condições necessárias e suficientes para a diminuição de 'respostas intermediárias'. Os resultados de três experimentos demonstram que as respostas intermediárias diminuem, de maneira ordenada, com o aumento de tentativas. Os conceitos de 'redução no atraso de reforço', 'transferência de estímulo' e 'níveis de respostas' são sugeridos para explicar a diminuição de respostas intermediárias.

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Publicado

1993-01-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

"Fazer na cabeça": análise conceitual, demonstrações empíricas e considerações teóricas . (1993). Psicologia USP, 4(1-2), 171-202. https://doi.org/10.1590/S1678-51771993000100008