Lembranças ligadas ao"eu": equivalência das representações de amigos e inimigos

Autores

  • César Ades Universidade de São Paulo; Instituto de Psicologia
  • Andrea Botelho Universidade de São Paulo; Instituto de Psicologia

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-51771993000100011

Palavras-chave:

Memória, Processos cognitivos, Processos Afetivos, Retenção, Eu

Resumo

Greenwald e Banaji (1989) mostraram que palavras comuns ligadas a termos relevantes do ponto de vista da pessoa (como nomes de amigos) são melhor lembradas do que palavras ligadas a termos sem a mesma relevância (como nomes de desconhecidos) e propuseram uma interpretação do efeito em termos de diferenças no processamento cognitivo destes materiais. A fim de testar uma interpretação alternativa, replicou-se o estudo mencionado, usando, além de nomes de amigos e de desconhecidos, nomes de pessoas de quem os sujeitos não gostavam (inimigos). Verificou-se efeitos equivalentes no caso de amigos e inimigos e uma superioridade de ambos sobre os nomes de desconhecidos. O nível afetivo do relacionamento (gostar-não gostar) não afetou a memória. Os resultados reforçam uma hipótese cognitiva da facilitação mnêmica.

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Publicado

1993-01-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Lembranças ligadas ao"eu": equivalência das representações de amigos e inimigos . (1993). Psicologia USP, 4(1-2), 261-276. https://doi.org/10.1590/S1678-51771993000100011