Olhando a criança e seus outros: uma trajetória de pesquisa em educação infantil

Autores

  • Maria Clotilde Rossetti-Ferreira Universidade de São Paulo - USP; Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto; Departamento de Psicologia e Educação
  • Katia de Souza Amorim Universidade de São Paulo - USP; Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto; Departamento de Psicologia e Educação
  • Zilma de Moraes Ramos de Oliveira Universidade de São Paulo - USP; Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto; Departamento de Psicologia e Educação

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-65642009000300008

Palavras-chave:

Educação infantil, Concepções sobre desenvolvimento, Interação criança-criança, Rede de significações

Resumo

Com o objetivo de contribuir para o atual e intenso processo de revisão de concepções e de seleção e fortalecimento de práticas pedagógicas mediadoras da aprendizagem e desenvolvimento das crianças em creches e pré-escolas, e com base nas experiências de pesquisa do CINDEDI, abordamos neste artigo uma série de questões que nos parecem relevantes para a compreensão desse fenômeno da educação coletiva de bebês. Que contribuições as pesquisas sobre o desenvolvimento humano têm a oferecer para essa discussão? De que concepção de desenvolvimento elas partem? Que perspectiva metodológica pode abrir caminhos promissores para se compreender as formas das crianças e seus educadores atuarem e se modificarem com a experiência? Como entender as noções de estágios de desenvolvimento, a função do professor na aprendizagem, os fatores explicativos do desenvolvimento infantil e a avaliação do desenvolvimento nessa faixa etária? Tanto os familiares como os profissionais da creche interagem com a criança e organizam seu ambiente conforme suas expectativas sobre o seu desenvolvimento e sobre seu próprio papel em relação a ela. Tais expectativas são adquiridas através de suas experiências de vida naquela cultura. Várias expectativas, crenças e teorias psicológicas têm, assim, um forte poder auto-realizador, ajudando a construir competências e deficiências. Sem dúvida, as crianças e as equipes de educadores das instituições de Educação Infantil têm muito a ganhar conforme repensam essas questões.

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Publicado

2009-09-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Olhando a criança e seus outros: uma trajetória de pesquisa em educação infantil. (2009). Psicologia USP, 20(3), 437-464. https://doi.org/10.1590/S0103-65642009000300008