Julgamento de colinearidade e percepção de distância exocêntrica em campo aberto

Autores

  • Javier Enrique Santillán Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto; Departamento de Psicologia e Educação; Laboratório de Psicofísica e Percepção
  • Susi Lippi Marques Universidade Federal de São Carlos; Departamento de Psicologia; Laboratório de Investigação Psicofísica e Psicossocial-LIPP
  • José Aparecido da Silva Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto; Departamento de Psicologia e Educação; Laboratório de Psicofísica e Percepção

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-65642011005000007

Palavras-chave:

Percepção visual, Percepção espacial, Percepção de distância, Percepção de colinearidade, Psicofísica

Resumo

O propósito foi investigar experimentalmente o desempenho dos observadores numa original tarefa de julgamento de colinearidade em campo aberto (dimensões 20 x 30 m). Participaram do experimento 30 observadores. Os estímulos foram estacas verticais de alturas variáveis, quatro fixos e quatro móveis. A tarefa consistiu em ajustar os dois estímulos móveis (mediante controle à distância) para que ficassem colineares aos dos estímulos fixos nos extremos de cada diagonal. Foi realizada uma análise de variância (ANOVA) fatorial sobre os erros de colinearidade, revelando somente efeito significativo para o fator Estímulo Móvel (F(3,473)=69,86 p<0,001) notando-se uma sistemática na distribuição dos erros. As pequenas variações na distância exocêntrica percebida (com erros constantes dez vezes menores que os encontrados ao avaliar as distâncias egocêntricas) e a relação dos erros cometidos com as distâncias egocêntricas indicariam que o marco de referência eliciado por esta tarefa de colinearidade, embora possa estar baseado nos indícios exocêntricos, é escalado por um fator egocêntrico.

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Publicado

2011-01-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Julgamento de colinearidade e percepção de distância exocêntrica em campo aberto. (2011). Psicologia USP, 22(1), 265-288. https://doi.org/10.1590/S0103-65642011005000007