O Sonho de Freud: semiótica do discurso onírico
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0103-65642004000200008Palavras-chave:
Psicanálise, Semiótica, SonhoResumo
O autor toma o texto da Interpretação dos Sonhos de Freud, mais precisamente, o próprio sonho maior aí analisado, da injeção em Irma, para defender a idéia de que o criador da psicanálise inaugurou com isso uma reflexão "semiótica" avant la lettre, sobre a espinhosa questão do sentido. Sustenta que, frente ao modo como Freud dispôs seu método de interpretação onírica, as análises lacanianas desse sonho merecem reparos, justamente porque careceram de uma discussão maior sobre a questão freudiana do acúmulo de significações do sonho, ressentiram-se de um diálogo, não havido no tempo, entre a psicanálise e as teorias que têm o sentido como objeto precípuo de investigação (teorias do discurso e semióticas). Entende que as razões desse déficit devam ser debitadas ao modo como a psicanálise lacaniana e pós-lacaniana conduziram o conceito de sentido, paulatinamente desdenhado e abandonado, senão mesmo abertamente excluído de suas cogitações atuais.Downloads
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Publicado
2004-01-01
Edição
Seção
Artigos Originais
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Como Citar
O Sonho de Freud: semiótica do discurso onírico. (2004). Psicologia USP, 15(3), 137-162. https://doi.org/10.1590/S0103-65642004000200008