Isenção da ciência, neutralidade da análise

Autores

  • Daniel Menezes Coelho Universidade Federal de Sergipe; Departamento de Psicologia; Núcleo de Pós-Graduação em Psicologia Social

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-65642012005000003

Palavras-chave:

Psicanálise, Ciência, Neutralidade, Método

Resumo

O artigo discute as relações entre a psicanálise e a ciência, especialmente no que tange aos seus métodos de investigação e trabalho. Para isso, tomamos como objeto a noção de neutralidade, tal como podemos apreendê-la na clínica da psicanálise, para confrontá-la com o que chamamos de isenção no campo da ciência, que não quer dizer outra coisa que a neutralidade proposta lá. Veremos que, apesar da clara filiação da noção psicanalítica para com a noção vinda da ciência, a neutralidade clínica da psicanálise toma outro rumo, que se pode mesmo opor ao sentido do termo na ciência. Enquanto em ciência o termo quer significar um processo de purificação e de seleção, em psicanálise ele surge como a exigência de nada selecionar.

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Publicado

2012-01-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Isenção da ciência, neutralidade da análise . (2012). Psicologia USP, 23(3), 455-466. https://doi.org/10.1590/S0103-65642012005000003