Adesão em saúde e psicoterapia: conceituação e aplicação na enurese noturna

Autores

  • Edwiges Ferreira de Mattos Silvares Universidade de São Paulo; Instituto de Psicologia; Departamento de Psicologia Clínica; Laboratório de Terapia Comportamental
  • Rodrigo Fernando Pereira Universidade de São Paulo; Instituto de Psicologia; Departamento de Psicologia Clínica; Laboratório de Terapia Comportamental

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-65642012005000012

Palavras-chave:

Enurese, Psicoterapia, Adesão, Tratamento com alarme

Resumo

Existem diversos estudos sobre preditores da não adesão, mas poucos mostram estratégias efetivas para lidar com esse problema. Uma revisão da literatura sobre desistência em psicoterapia mostrou que quase metade dos pacientes que ingressam num atendimento não o concluem. A medida na psicoterapia em geral é a de não adesão, ou desistência do tratamento; no presente trabalho serão apresentados dados relativos à adesão ao tratamento da enurese com alarme de urina. A taxa de desistência em um grupo de 61 crianças e adolescentes foi levantada considerando três condições: suas famílias não compareceram aos atendimentos, não responderam ao contato telefônico ou relataram ter abandonado os procedimentos. A desistência correspondeu a 19,6% da amostra e a idade do grupo dos desistentes era significativamente inferior, quando comparada à daqueles que aderiram ao tratamento. A já demonstrada associação entre a intolerância parental e a idade do filho explica os resultados e aponta para a necessidade de trabalho educativo intenso com os pais de adolescentes portadores de enurese.

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Publicado

2012-01-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Adesão em saúde e psicoterapia: conceituação e aplicação na enurese noturna . (2012). Psicologia USP, 23(3), 539-558. https://doi.org/10.1590/S0103-65642012005000012