Cuidando de quem não tem família: percepção de mães acolhedoras sobre esta experiência

Autores

  • Pâmela Patricia Mariano Universidade Estadual de Maringá
  • Hellen Pollyanna Mantelo Cecilio Universidade Estadual de Maringá
  • Rafaely de Cassia Nogueira da Paz Universidade Estadual de Maringá
  • Maria das Neves Decesaro Universidade Estadual de Maringá
  • Sonia Silva Marcon Universidade Estadual de Maringá

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-65642014000100003

Resumo

Objetivou-se apreender os sentimentos de mães em relação à experiência de acolher temporariamente uma criança no seio familiar e as mudanças ocorridas em decorrência desta experiência. Trata-se de estudo descritivo, de natureza qualitativa, realizado com sete mães acolhedoras. Os dados foram coletados em junho de 2012 por meio de entrevistas semi-estruturadas e submetidos à Análise de Conteúdo. Os resultados mostram que a experiência de acolher uma criança é decorrente da conscientização sobre a importância desta atividade, que o vínculo com a mesma surge naturalmente, toda a família é envolvida em seu cuidado e a rotina familiar é adaptada às suas necessidades. As famílias experimentam sentimentos de alegria e satisfação decorrente da convivência com a criança e preocupação e tristeza quando ela vai embora. Conclui-se que acolher traz benefícios para as crianças e também famílias, entretanto, estas necessitam de acompanhamento profissional para que esta atividade não prejudique a saúde da unidade familiar.

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Publicado

2014-04-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Cuidando de quem não tem família: percepção de mães acolhedoras sobre esta experiência . (2014). Psicologia USP, 25(1), 21-32. https://doi.org/10.1590/S0103-65642014000100003