Tradição clínica da psiquiatria, psicanálise e práticas atuais em saúde mental

Autores

  • Fernando Tenório Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro; Departamento de Psicologia
  • Fernanda Costa-Moura Universidade Federal do Rio de Janeiro; Programa de Pós-Graduação em Teoria Psicanalítica
  • Anna Carolina Lo Bianco Universidade Federal do Rio de Janeiro; Programa de Pós-Graduação em Teoria Psicanalítica

DOI:

https://doi.org/10.1590/0103-656420150125

Palavras-chave:

psicanálise, psicose, psiquiatria, automatismo mental

Resumo

Este artigo aborda a clínica da psicose no campo da saúde mental propondo uma retomada de categorias da psiquiatria clássica pela psicanálise, especialmente o automatismo mental. Seu objetivo é demonstrar a utilidade do que pode ser considerado um programa de trabalho para o campo de tratamento da psicose na saúde mental, polarizado hoje entre o reducionismo biológico e a atenção psicossocial. A riqueza clínica dessas descrições psiquiátricas clássicas, em sua releitura pelo viés da teorização lacaniana, possibilita reconhecer o funcionamento complexo da psicose e, em particular, o trabalho do sujeito para fazer face às dificuldades impostas por essa condição. Como conclusão, o automatismo mental de Clérambault é analisado visando a demonstrar a dependência estrutural de todo sujeito em relação à linguagem e ao significante, fato primeiro do qual deriva a subjetividade como efeito.

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Publicado

2017-08-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Tradição clínica da psiquiatria, psicanálise e práticas atuais em saúde mental. (2017). Psicologia USP, 28(2), 206-213. https://doi.org/10.1590/0103-656420150125