Reflujo gastroesofágico y la relación madre-hijo: un estudio de caso

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.1590/0103-6564e210055%20%20

Palabras clave:

maternidad, medicina psicosomática, relación madre-hijo, sistema gastrointestinal

Resumen

Este artículo discute aspectos afectivos inherentes a la relación madre-hijo que pueden estar asociados con la aparición y establecimiento de síntomas psicosomáticos del reflujo gastroesofágico en el bebé de hasta 1 año de edad. Para ello, se realiza un estudio de caso de una díada madre-hijo, con la aplicación de entrevistas semiestructuradas, con el uso de los tableros 1, 2 y 7MF del Test de Apercepción Temática y una observación naturalista. Los instrumentos se analizaron cualitativamente, y sus resultados se integraron y vincularon al marco teórico psicoanalítico. Los principales resultados apuntaban a una cierta fragilidad egoica y la necesidad de apoyo social de la madre, compatibles con el puerperio. Se discuten posibles formas de funcionamiento de la psique materna, por ejemplo, cuando se sobrecarga de afectos ansiosos, sobredeterminando síntomas psicofuncionales en el bebé que, a su vez, provocan efectos sobre cómo se siente la madre en el ejercicio de una maternaje suficiente buena, marcando una interacción relacional.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Referencias

Barros, I. P. M., & Herzberg, E. A. (2012). Maternidade e sua essência problemática na constituição subjetiva: o que escapa e o que se pode prevenir na primeira infância. In M. C. M. Kupfer, L. M. F. Bernardino, & R. M. M. Mariotto (Orgs.), Psicanálise e ações de prevenção na primeira infância (pp. 257-284). São Paulo, SP: Escuta.

Bowlby, J. (2015). Formação e rompimento dos laços afetivos (5a ed.). São Paulo, SP: Martins Fontes. (Trabalho original publicado em 1982).

Costa, A. J. F., Silva, G. A. P., Gouveia, P. A. C., & Pereira Filho E. M. (2004). Prevalência de refluxo gastroesofágico patológico em lactentes regurgitadores. Jornal de Pediatria, 80(4), 291-295. doi: https://doi.org/10.1590/S0021-75572004000500008

Cozby, P. C. (2003). Métodos de pesquisa em ciências do comportamento. São Paulo, SP: Atlas.

Cunha, A. B., Ricken, J. X., Lima P., Gil, S., & Cyrino, L. A. R. (2012). A importância do acompanhamento psicológico durante a gestação em relação aos aspectos que podem prevenir a depressão pós-parto. Saúde e Pesquisa, 5(3), 579-586. Recuperado de: https://periodicos.unicesumar.edu.br/index.php/saudpesq/article/view/2427

Donelli, T. M. S. (2011). Considerações sobre a clínica psicológica com bebês que experimentaram internação neonatal. Gerais: Revista Interinstitucional de Psicologia, 4(2), 228-241. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1983-82202011000200005

Drent, L. V., & Pinto, E. A. L. C. (2007). Problemas de alimentação em crianças com doença do refluxo gastroesofágico. Pró-Fono Revista de Atualização Científica, 19(1), 59-66. doi: https://doi.org/10.1590/S0104-56872007000100007

Edelstein, T. M. (2000). A interação mãe-bebê: os sintomas psicossomáticos e a pediatra. Pediatria Moderna, 36(1/2), 70-74.

Freud, S. (1972). Três ensaios sobre a teoria da sexualidade. In Edição standard brasileira das obras completas de Sigmund Freud (J. Salomão, trad., Vol. 7, pp. 123-252). Rio de Janeiro, RJ: Imago. (Trabalho original publicado em 1905).

Freud, S. (1996). Sobre o narcisismo. In Edição standard brasileira das obras completas de Sigmund Freud (P. C. Souza, trad., Vol. 14, pp. 207-260). Rio de Janeiro, RJ: Imago . (Trabalho original publicado em 1914).

Guidugli, S. K. N. (2022). Um estudo qualitativo sobre o pré-natal e o puerpério na perspectiva do pai. Tese de Doutorado, Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo. doi: [https://doi.org/10.11606/T.47.2022. tde-20072022-134026](https://doi.org/10.11606/T.47.2022. tde-20072022-134026)

Jager, M. E., & Bottoli, C. (2011) Paternidade: vivência do primeiro filho e mudanças familiares. Psicologia: Teoria e Prática, 13(11), 141-153. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-36872011000100011&lng=pt&tlng=pt

Kupfer, M. C. M., Jerusalinsky, A. N., Bernardino, L. M. F., Wanderley, D., Rocha, P. S. B., Molina, S. E., Sales, L. M., Stellin, R., Pesaro, M. E., & Lerner, R. (2010). Predictive value of clinical risk indicators in child development: final results of a study based on psychoanalytic theory. Revista Latinoamericana De Psicopatologia Fundamental, 13(1), 31-52. doi: https://doi.org/10.1590/S1415-47142010000100003

Lazzarini, E. R., & Viana, T. C. (2006). O corpo em psicanálise. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 22(2), 241-249. doi: https://doi.org/10.1590/S0102-37722006000200014

Maia, M. V. M., & Pinheiro, N. N. B. (2010). O corpo sem morada: a doença psicossomática como expressão do desfundamento da pessoa humana na sociedade contemporânea. Revista de Psicologia, 1(02), 177-187. Recuperado de http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/17528

Margotto, P. R. (2002). Assistência ao recém-nascido de risco. Brasília, DF: Pórfiro.

Meira, R. R. S. M. (2002). Trabalho com bebês com refluxo gastroesofágico (2002). In L. M. F. Bernardino, & C. M. F. Rokenkohl (Orgs.), O bebê e a modernidade: abordagens teórico-clínicas (pp. 129-135). São Paulo, SP: Casa do Psicólogo.

Minayo, M. C. S. (2008). O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde (11a ed.). São Paulo, SP: Hucitec.

Murray, H. A. (2005). Teste de apercepção temática (3ª ed.) São Paulo, SP: Casa do Psicólogo . (Trabalho original publicado em 1943).

Peruchi, R. C., Donelli, T. M. S., & Marin, A. H. (2016) Ajustamento conjugal, relação mãe-bebê e sintomas psicofuncionais no primeiro ano de vida. Quaderns de Psicologia, 18(3), 55-67. doi: https://doi.org/10.5565/rev/qpsicologia.1363

Rapoport, A., & Piccinini, C. A. (2006). Apoio social e experiência da maternidade. Revista Brasileira de Crescimento e Desenvolvimento Humano, 16(1), 85-96. Recuperado de [http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php? script=sci_arttext&pid=S0104-12822006000100009&lng=pt&tlng=pt](http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php? script=sci_arttext&pid=S0104-12822006000100009&lng=pt&tlng=pt)

Ricardo, W. R. S., & Jabbour, C. J. C. (2011) Utilizando estudo de caso (s) como estratégia de pesquisa qualitativa: boas práticas e sugestões. Estudo & Debate, 18(2)¸ 7-22. Recuperado de https://repositorio.unesp.br/handle/11449/134684

Rohenkohl, C. M., & Gonçalves, D. (2000). Algumas vicissitudes na operação da frustração a partir de um bebê portador de refluxo. Revista da Associação Psicanalítica de Curitiba, 4(4), 28-42.

Scalco, M. O., & Donelli, T. M. S. (2014). Os sintomas psicofuncionais e a relação mãe-bebês gêmeos aos nove meses de idade. Temas em Psicologia, 22(1), 55-66. doi: https://doi.org/10.9788/TP2014.1-05

Timi, M. S. R., Braga, L. R. M., & Mariotto, R. M. M. (2004). Um bebê não existe sozinho: considerações sobre a clínica psicanalítica com bebês. Psicologia Argumento, 22(36), 49-56.

Ventura, M. M. (2007). O estudo de caso como modalidade de pesquisa. Revista Socerj, 20(5), 383-386.

Vilete, E. P. (2008). O corpo e os demônios da loucura: sobre a teoria psicossomática de Winnicott. Revista Brasileira de Psicanálise, 42(1), 89-99. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2008000100010&lng=pt&tlng=pt

Winnicott, D. W. (1982). A criança e o seu mundo (6a ed.). Rio de Janeiro, RJ: JC Editora. (Trabalho original publicado em 1964).

Winnicott, D. W. (2007). O ambiente e os processos de maturação: estudos sobre a teoria do desenvolvimento emocional. Porto Alegre, RS: Artes Médicas. (Trabalho original publicado em 1983).

Zacara, D. J. S. (2018). Manifestações psicossomáticas no primeiro ano de vida: estudo psicodinâmico do refluxo gastroesofágico (RGE) e da cólica do primeiro trimestre a partir da relação mãe-bebê (Dissertação de Mestrado). Universidade Ibirapuera, São Paulo.

Publicado

2023-10-20

Número

Sección

Artículos

Cómo citar

Reflujo gastroesofágico y la relación madre-hijo: un estudio de caso. (2023). Psicologia USP, 34, e210055. https://doi.org/10.1590/0103-6564e210055