“Mi casa está en la calle”: vivencias de la población en situación de calle de Novo Hamburgo

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.1590/0103-6564e210096%20

Palabras clave:

personas sin hogar, violencia, violencia simbólica, derechos humanos

Resumen

Este estudio pretende analizar las vivencias de personas en situación de calle vinculadas al Centro de Referencia Especializado para Población en Situación de Calle (Centro POP) de la ciudad de Novo Hamburgo, en Rio Grande do Sul (Brasil). La investigación realizada con seis participantes es exploratoria, descriptiva, de abordaje cualitativo. Se utilizaron un cuestionario sociodemográfico y una entrevista semiestructurada. Los datos se sometieron al análisis temático. Sobre las vivencias en la calle, la violencia fue un elemento central. Los participantes relataron diferentes tipos de violencia y prácticas que quitan la dignidad del sujeto y perpetúan la exclusión. Además, atribuyeron a la calle diferentes sentidos, pues esta se configura tanto como un sitio de vulnerabilidad e inseguridad como un espacio de supervivencia y construcción de vínculos. Se evidencia, así, la necesidad de políticas públicas afirmativas que garanticen la dignidad y los derechos de esa población, especialmente en combate a las prácticas de violencia.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Referencias

Bourdieu, P. (1989). O poder simbólico. Rio de Janeiro, RJ: Bertrand Brasil.

Bourdieu, P. (1997). Sobre a televisão. Oeiras, PI: Celta Editora.

Castel, R. (2003). As metamorfoses da questão social: uma crônica do salário (4a ed.). Petrópolis, RJ: Vozes.

Cunha, J. V. Q., & Rodrigues, M. (Orgs.). (2009). Rua: aprendendo a contar: Pesquisa Nacional sobre População em Situação de Rua. Brasília, DF: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

DaMatta, R. (1997). A casa e a rua: espaço, cidadania, mulher e morte no Brasil. Rio de Janeiro, RJ: Rocco.

Decreto nº 7.053, de 23 de dezembro de 2009. (2009, 23 de dezembro). Institui a Política Nacional para a População em Situação de Rua e seu Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento, e dá outras providências. Presidência da República. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Decreto/D7053.htm

Dornelles, A. E., Silva, M. B., Gehlen, I., & Schuch, P. (2012). O retrato censitário da população adulta em situação de rua em Porto Alegre. In P. Schuch, I. Gehlen, A. S. Dornelles, M. B. Silva, E. E. Broide, J. Broide, ... K. Krieger (Orgs.), A rua em movimento: debates acerca da população adulta em situação de rua na cidade de Porto Alegre (pp. 43-58). Belo Horizonte, MG: Didática.

Farha, L. (2015). Relatório da relatora especial sobre moradia adequada como componente do direito a um padrão de vida adequado e sobre o direito a não discriminação neste contexto. Genebra: Conselho de Direitos Humanos. Recuperado de http://www.ohchr.org/Documents/Issues/Housing/A_HRC_31_54_Unofficial_translation_Portuguese.pdf

Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas. (2015). Pesquisa censitária da população em situação de rua, caracterização socioeconômica da população adulta em situação de rua e relatório temático de identificação das necessidades desta população na cidade de São Paulo. São Paulo, SP: Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas. Recuperado de https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/Produtos/Produto%209_SMADS_SP.pdf

Gibbs, C. C. M., & Amazonas, L. (2015). População em situação de rua e políticas públicas: os limites à efetivação dos direitos na cidade de Manaus. In 7ª Jornada Internacional de Políticas Públicas da Universidade Federal do Maranhão (pp. 1-12). São Luís, MA: UFMA.

Gil, A. C. (2008). Métodos e técnicas de pesquisa social (6a ed.). São Paulo, SP: Atlas.

Giongo, C. R., Passini, E. S., Fritz, M., Backes, R. M. F., Nardes, S., & Pinheiro, S. S. (2020). Cartilha população adulta em situação de rua de Novo Hamburgo. Novo Hamburgo, RS: Universidade Feevale. Recuperado de https://www.feevale.br/Comum/midias/381f0435-88af-4ecb-85d5-df358a020b6a/CARTILHA_final.pdf

Giorgetti, C. (2012). Moradores de rua: uma questão social? São Paulo, SP: Fapesp.

Gomes, R. D. C. M. (2006). Gente-Caracol: a cidade contemporânea e o habitar as ruas (Dissertação de mestrado, Instituto de Psicologia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre).

Gomes, F. E. S. (2016). Os sentidos de habitar para pessoas em situação de rua: um olhar fenomenológico (Dissertação de mestrado, Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal).

Kunz, G. D., Heckert, A. L, & Carvalho, S. V. (2014). Modos de vida da população em situação de rua: inventando táticas nas ruas de Vitória/ES. Fractal: Revista de Psicologia, 26(3), 919-942. doi: https://doi.org/10.1590/1984-0292/1192

Lakatos, E. M., & Marconi, M. D. A. (2011). Metodologia científica (6a ed.). São Paulo, SP: Atlas.

Leontiev, A. (1978). O desenvolvimento do psiquismo. Lisboa: Horizonte Universitário.

Martinelli, T., Nunes, R. S., & Machado, V. F. (2020). O asseguramento dos direitos sociais a partir da política de assistência social para populações em situação de rua. Textos & Contextos, 19(1), e37186. doi: https://doi.org/10.15448/1677-9509.2020.1.37189

Mattos, R. M., & Ferreira, R. F. (2004). Quem vocês pensam que (elas) são? Representações sobre a pessoa em situação de rua. Psicologia & Sociedade, 16(2), 47-58. doi: https://doi.org/10.1590/S0102-71822004000200007

Mendonça, S. R. D. (1996). Estado, violência simbólica e metaforização da cidadania. Tempo, 1, 95-125. Recuperado de https://www.sinprodf.org.br/wp-content/uploads/2012/01/texto-1-estado-e-viol%C3%AAncia-simb%C3%B3lica.pdf

Minayo, M. C. D. S. (2014). O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo, SP: Hucitec.

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. (2013). Tipificação nacional de serviços socioassistenciais. Brasília, DF: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

Natalino, M. (2020). Estimativa da população em situação de rua no Brasil (setembro 2012 a março de 2020). Brasília, DF: Ipea. Recuperado de [https://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/10074/1/NT_73_Disoc_Estimativa%20da%20populacao%20em%20 situacao%20de%20rua%20no%20Brasil.pdf](https://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/10074/1/NT_73_Disoc_Estimativa%20da%20populacao%20em%20 situacao%20de%20rua%20no%20Brasil.pdf)

Oliveira, T. R. (2020, 29 de abril). Estudo inédito desfaz mitos sobre os moradores de rua no Brasil. Instituto Humanitas Unisinos. Recuperado de http://www.ihu.unisinos.br/78-noticias/598471-estudo-inedito-desfaz-mitos-sobre-os-moradores-de-rua-no-brasil

Pimenta, M. M. (2019). Pessoas em situação de rua em Porto Alegre: processos de estigmatização e invisibilidade social. Civitas, 19(1), 82-104. doi: https://doi.org/10.15448/1984-7289.2019.1.30905

Porto, M. S. G. (2000). A violência entre a inclusão e a exclusão social. Tempo social, 12(1), 187-200. doi: https://doi.org/10.1590/S0103-20702000000100010

Qualitest. (2019). Pesquisa censitária da população em situação de rua, caracterização socioeconômica da população adulta em situação de rua e relatório temático de identificação das necessidades desta população na cidade de São Paulo. São Paulo, SP: Qualitest. Recuperado de https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/Produtos/Produto%209_SMADS_SP.pdf

Rosa, C. M. M. (2005). Vidas de rua. São Paulo, SP: Hucitec.

Rocha, A. F. O. D. (2016). Violência simbólica: o controle social na forma da lei. Porto Alegre, RS: EdiPUCRS.

Santos, D. D. (2009). O retrato do morador de rua da cidade de Salvador-BA: um estudo de caso (Monografia, Universidade do Estado da Bahia, Salvador).

Sasse, C., & Oliveira, N. (2019, 28 de março). Invisível nas estatísticas, população de rua demanda políticas públicas integradas. Senado Notícias. Recuperado de https://www12.senado.leg.br/noticias/especiais/especial-cidadania/especial-cidadania-populacao-em-situacao-de-rua

Silva, L. F., & Oliveira, L. (2017). O papel da violência simbólica na sociedade por Pierre Bourdieu. Revista FSA, 14(3), 160-174. Recuperado de http://www4.unifsa.com.br/revista/index.php/fsa/article/view/1342

Silva, M. A. S. (2019). Os determinantes de uma vivência nas ruas: reflexões necessárias. In 16º Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais (pp. 1-10). Brasília, DF: Abepss.

Silva, M. L. L. D. (2009). Trabalho e população em situação de rua no Brasil. São Paulo, SP: Cortez.

Tiene, I. (2004). Mulher moradora na rua: entre vivências e políticas sociais. Arthur Nogueira, SP: Alínea.

Vigotski, L. S. (2000). A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo, SP: Martins Fontes.

Publicado

2023-10-20

Número

Sección

Artículos

Cómo citar

“Mi casa está en la calle”: vivencias de la población en situación de calle de Novo Hamburgo. (2023). Psicologia USP, 34, e210096. https://doi.org/10.1590/0103-6564e210096