“¡Pareces un bandido!’: ¿qué dicen los jóvenes sobre la construcción del criminal en los medios de comunicación?

Autores/as

  • Camila Marques Silva Daher Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, MG, Brasil
  • Fernando Santana de Paiva Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, MG, Brasil
  • Luciana Ferreira Barcellos Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.1590/0103-6564e220070

Palabras clave:

medios de comunicación, violência, juventude

Resumen

A partir del escenario brasileño, marcado por diferentes expresiones de violencia, se construyen prácticas mediáticas, para criminalizar a la juventude más pobre. Este artículo discute los sentidos producidos por jóvenes de 14 a 16 años respecto a las representaciones mediáticas, expressadas por sectores de los medios hegemónicos. Se trata de una investigação participante, diseñada a partir de la perspectiva del sociólogo Orlando Fals-Borda y la idea de coautoría de Mikhail Bakhtin. La investigación fue realizada en una ciudad del estado de Minas Gerais, mediante siete grupos de discusión, donde se analizaron las asociaciones que hacen de los jóvenes con episodios delictivos. A partir de los diálogos establecidos, se encontró que lo proyectado por los medios de comuncación puede resultar de considerables violencias en la vida de aquellos jóvenes, quienes se resisten a través de la búsqueda de estrategias creativas como el arte y medios alternativos.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Referencias

Alexander, M. (2018). A nova segregação: racismo e encarceramento em massa. São Paulo, SP: Boitempo.

Bakhtin, M. (2011). Estética da criação verbal. São Paulo, SP: Martins Fontes.

Bakhtin, M., & Volóchinov, V. (2017). Marxismo e filosofia da linguagem: problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem. São Paulo, SP: Editora 34.

Batista, V. M. (2011). Introdução crítica à criminologia brasileira. Rio de Janeiro, RJ: Revan.

Bourdieu, P. (1997). Sobre a televisão. Rio de Janeiro, RJ: Zahar.

Cassab, C., Toledo, J. A. C., Ferreira, K. O., & Resende, R. P. (2016). Representações na mídia da juventude e a produção do medo: experiência em uma cidade média brasileira. Finisterra, 51(102), 103-120. Recuperado de https://revistas.rcaap.pt/finisterra/article/view/3918

Coimbra, C. (2001). Operação Rio: o mito das classes perigosas. Niterói, RJ: Oficina do Autor e Intertexto.

Fals-Borda, O. (1999). Aspectos teóricos da pesquisa participante: considerações sobre o significado e o papel da ciência na participação popular. In C. R. Brandão (Ed.), Pesquisa participante (pp. 42-62) São Paulo, SP: Brasiliense.

Fals-Borda, O. (2014). Ciencia, compromiso y cambio social. Caracas: Fundación Editorial El Perro y la Rana.

Fanon, F. (2006) Os condenados da terra. Juiz de Fora, MG: Editora UFJF.

Ferreira, H., Fontoura, N. O., Aquino, L., & Campos, A. G. (2009). Juventude e políticas de segurança pública no Brasil. In J. A. Castro, L. M. C. Aquino, & C. C. Andrade (Orgs.), Juventude e políticas sociais no Brasil (pp. 191-219). Brasília, DF: IPEA.

Fórum Brasileiro de Segurança Pública. (2017). IVJ - Índice de vulnerabilidade juvenil à violência 2017: desigualdade racial, municípios com mais de 100 mil habitantes. São Paulo, SP: Autor. Recuperado de https://forumseguranca.org.br/publicacoes_posts/indice-de-vulnerabilidade-juvenil-a-violencia-2017-desigualdade-racial-e-municipios-com-mais-de-100-mil-habitantes/

Freire, S. M. (2014). Contribuição da mídia na adesão subjetiva à barbárie: a manufatura da criminalização dos direitos humanos. In S. M. Freire (Org.), Direitos humanos para quem? Contextos, contradições e consensos (pp. 58-117). Rio de Janeiro, RJ: Gramma.

Gomes, R. (2009). Análise e interpretação de dados em Pesquisa Qualitativa. In M. C. S. Minayo (Org.), Pesquisa social: teoria, método e criatividade (28a ed.). Petrópolis, RJ: Vozes.

Guareschi, P. A. (2012). Mídia e política. In VII Simpósio Brasileiro de Psicologia Política Memória Política, Movimentos Sociais, Educação e Esfera Pública (pp. 58-67). São Francisco de Paula, RS: UERGS.

Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, Fórum Brasileiro de Segurança Pública. (2018). Atlas da violência 2018. Rio de Janeiro, RJ: Autor. Recuperado de https://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=33410&Itemid=432

Leal Filho, L. L. (2018). A mídia descontrolada: episódios da luta contra o pensamento único. São Paulo, SP: Barão de Itareré.

Lima, V. A. (2011). Regulação das comunicações: história, poder e direitos. São Paulo, SP: Paulus.

Martín-Baró, I. (2017). Crítica e libertação na psicologia: estudos psicossociais. Petrópolis, RJ: Vozes .

Martino, L. M. S. (2014). Teoria das mídias digitais: linguagens, ambientes, redes. Petrópolis, RJ: Vozes .

Mendes, S. M. (2017). Juventude e mídia tribunal: considerações sobre a violência a partir de uma abordagem televisual. Curitiba, PR: Appris.

Montaño, C. (2012). Pobreza, “questão social” e seu enfrentamento. Serviço Social & Sociedade, 110, 270-287. Recuperado de https://www.scielo.br/j/sssoc/a/MXPc4rLkBSzfxQGv5DQgWsH/?lang=pt

Moraes, D. (2013). Sistema midiático, mercantilização cultural e poder mundial. In D. Moraes, I. Ramonet, & P. Serrano (Orgs.), Mídia, poder e contrapoder: da concentração monopólica à democratização da informação (pp. 14-39). São Paulo, SP: Boitempo Editorial.

Moraes, D. (2016). Crítica da mídia & hegemonia cultural. Rio de Janeiro, RJ: Mauad; Faperj.

Santos, S., & Aires, J. (2017). Sempre foi pela família: mídias e políticas no Brasil. Rio de Janeiro, RJ: Mauad.

Silva, J. F. S. (2019). Sociedade do capital, violências e práxis profissional. In P. K. Grossi, G. A. Scherer, B. Gershenson, & L. F. Ávila (Orgs.), Juventudes, violências e políticas públicas (pp. 30-51). Porto Alegre, RS: edPUCRS, 2019.

Thompson, J. B. (2002). A mídia e a modernidade: uma teoria social da mídia. Petrópolis, RJ: Vozes .

Wacquant, J. (2015). Punir os pobres: a nova gestão da miséria nos Estados Unidos. Rio de Janeiro, RJ: Revan .

Zaffaroni, E. R. (2012). A palavra dos mortos: conferências de criminologia cautelar. São Paulo, SP: Saraiva.

Publicado

2024-04-05

Número

Sección

Artículos

Cómo citar

“¡Pareces un bandido!’: ¿qué dicen los jóvenes sobre la construcción del criminal en los medios de comunicación?. (2024). Psicologia USP, 35, e220070. https://doi.org/10.1590/0103-6564e220070