Embates acerca do ensino nas escolas elementares paulistanas nos anos iniciais do século XX
DOI:
https://doi.org/10.11606/ran.v0i10.123945Palavras-chave:
escolas elementares, imigrantes italianos, história da educaçãoResumo
Este estudo analisa o ensino a partir do cotidiano escolar das crianças de origem peninsular moradoras em alguns dos bairros operários da cidade de São Paulo. Objetiva-se entender como se constituía o dia a dia das crianças, que frequentavam as escolas elementares isoladas públicas ou privadas subsidiadas pelo governo italiano. Pretende-se averiguar como ocorria o ensino do idioma, sendo que as escolas elementares públicas e as privadas italianas deveriam alfabetizar os alunos na língua portuguesa. O conflito que se estabeleceu nesse momento era em função da diversidade das regiões de origem dos peninsulares e, dos seus respectivos idiomas. As escolas subsidiadas italianas preconizavam que o ensino da língua italiana e da portuguesa ocorresse de modo simultâneo, fato nem sempre confirmado. Em decorrência da origem étnica dos professores do idioma. As fontes usadas nessa pesquisa são compostas por artigos escritos em língua italiana, existentes em alguns dos periódicos que circulavam na cidade; relatórios dos inspetores escolares que visitavam as escolas elementares da capital, entre outros documentos existentes no acervo do Arquivo Público do Estado de São Paulo. Alguns dos autores que embasaram essa pesquisa foram Trento (2002), Pereira (2010), Cruz (2013) por descrevem o cotidiano da cidade paulistana; autores italianos como Civra (2002) e Salvetti (2002) quando abordaram a situação das escolas italianas criadas no exterior; entre outros. Pode-se concluir até o momento, que as crianças que frequentavam as escolas elementares nesses bairros estudados aprendiam a língua portuguesa ou a italiana; apesar de todas as diversidades que enfrentavam.
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1. Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre
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