O "efeito Beaubourg" na perspectiva de Daniel Buren

Autores

  • Tiago Machado de Jesus Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas.

DOI:

https://doi.org/10.11606/ran.v0i2.88845

Palavras-chave:

Crítica institucional, Daniel Buren, Novos museus, Centre George Pompidou

Resumo

Em 1969, no ocaso do estado de bem-estar social francês, e no rescaldo das rebeliões e greves de 1968, o governo George Pompidou anuncia o projeto de construção de um ambicioso centro cultural, que anos mais tarde levaria o nome de seu idealizador. Apesar de contar com um espaço expositivo e acervo permanente (Musée National d’Art Moderne), o Beaubourg não pode ser enquadrado apenas na categoria de museu. Costurado no coração de Paris, o Centro parece antes acumular a função de um museu em um empreendimento muito mais vasto, que engloba a Biblioteque Publique d’Information, um centro de pesquisa em música (IRCAM), entre outras ações. Nossa intenção aqui é mostrar como estas questões, vinculadas aos “novos museus”, foram formalizadas em um momento da obra do artista plástico francês Daniel Buren, autor ligado aos desdobramentos neovanguardistas na França, conhecido como um dos principais expoentes da institutional critique. Para tanto analisaremos, apoiado na bibliografia disponível sobre o assunto, seus escritos e suas duas instalações complementares realizadas no Centro George Pompidou intituladas Les Couleurs: sculpture (1975-1977) e Les formes: peinture (1976-1978).

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Biografia do Autor

  • Tiago Machado de Jesus, Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas.

    Doutorando em História Social FFLCH/USP. Bolsista FAPESP.

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Publicado

2011-07-24

Como Citar

O "efeito Beaubourg" na perspectiva de Daniel Buren. (2011). Revista Angelus Novus, 2, 142-161. https://doi.org/10.11606/ran.v0i2.88845