La utopía del consumo: una breve historia del comercio minorista de alimentos en Recife
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2179-5487.v13i18p183380Palabras clave:
Alimentación, Consumo, Supermercados, Comercio minorista, RecifeResumen
Con el fin de discutir la evolución del mercado minorista de alimentos en Recife y comprender su relación con el consumidor entre mediados del siglo XIX y la década de 1960, el artículo realiza una revisión bibliográfica de trabajos académicos y libros sobre el comercio minorista, así como un análisis de la publicidad de los supermercados publicada en el Diário de Pernambuco en la década de 1950. A partir de las ideas de Michel de Certeau, el propósito del ensayo es comprender las formas en que se transformó la distribución de los alimentos producidos en el campo de Pernambuco a lo largo del tiempo. El análisis del estudio se realiza a través de las primeras ferias callejeras y mercados públicos. También se aborda cómo surgieron las antiguas tiendas de comestibles y los supermercados, modelo trasladado desde los Estados Unidos y símbolo de la nueva forma de consumir, difundida por los medios de comunicación como eficiente, barata, práctica y, ante todo, moderna. Para ello, se investiga la génesis de este tipo de negocio en su país de origen y cómo ha cambiado los hábitos de consumo de los norteamericanos. Por último, se pretende discutir la trayectoria de los supermercados y comprender las diferencias y similitudes entre los modelos de autoservicio de alimentos en Brasil y en Estados Unidos entre 1850 y 1960.
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