Reocupación en el Norte Pioneiro del Paraná: el caso de Cambará, Alambary y los indígenas
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2179-5487.v13i18p196003Palabras clave:
Historia regional, Espacio, Vacío demográficoResumen
Para entender los frentes de expansión y los frentes pioneros de un determinado lugar, debemos ampliar nuestra visión a otras perspectivas, más allá de una historia única, tradicional y hegemónica. En el estudio de la “colonización” del norte de Paraná a principios del siglo XX, utilizamos el concepto de reocupación, por el que se entiende este espacio como un lugar ya habitado por sociedades indígenas y posseiros-caboclos, históricamente silenciado por la historia del "pionero". En el presente estudio, analizamos cómo se produjo la reocupación del territorio de Cambará-PR, más allá de los hitos históricos establecidos por los "colonizadores". Con la ayuda de referencias teóricas, fuentes periodísticas, memoriales e informes, se discute sobre: la presencia indígena en la región; la llegada del terrateniente Mayor Antonio Barbosa Ferraz Júnior como dominación; y los patrimonios materiales e inmateriales, como el río Alambari, y el nombre de la finca Água do "Bugre" – su propiedad. Así, examinamos por qué el asentamiento de Alambary cambió de nombre a "Cambará" alrededor de 1920 y si el antiguo nombre de Villa Alambary sería sinónimo de atraso, mientras que Cambará (madera exportada en la época) representaría la superación de una sociedad considerada como "incivilizada" por los "reocupantes".
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