¿Patrimonio de quién?: la candidatura de las fortalezas de Anhatomirim y Ratones al patrimonio de la humanidad
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2179-5487.v15i20p198128Palabras clave:
Fortificaciones catarinenses, Patrimonio cultural, Patromonio mundial, Universidad Federal de Santa CatarinaResumen
La Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim y la Fortaleza de Santo Antônio de Ratones (Santa Catarina — Brasil) forman parte del conjunto de 19 fortificaciones brasileñas indicadas para ser reconocidas como patrimonio mundial por la UNESCO. Estas fortificaciones, construidas en 1739, fueron catalogadas como patrimonio histórico nacional en 1938 por el Servicio del Patrimonio Histórico y Artístico Nacional (SPHAN, hoy Iphan), y están bajo la supervisión de la Universidad Federal de Santa Catarina (UFSC) desde 1979 y 1990, respectivamente. El presente artículo parte de la candidatura de estas fortalezas a patrimonio mundial para una reflexión sobre el proceso de patrimonialización de las fortalezas de Santa Catarina: señalamos que perspectiva historiográfica es adoptada en ese proceso y da sustento a la patrimonialización de estas fortalezas, en relación al concepto de patrimonio histórico, para identificar qué historia se quiere contar desde el patrimonio; las continuidades y rupturas entre las propuestas de las fortalezas en las décadas de 1970 y 1980 y los proyectos que desarrolla la universidad en estos espacios en la actualidad; cómo la candidatura a patrimonio mundial interfiere en el proceso de patrimonialización de las fortalezas de Santa Catarina, en la gestión de estas fortalezas por parte de la UFSC y en las propuestas de uso de estos monumentos; y qué significa que estas fortalezas sean reconocidas como patrimonio mundial, utilizando un referencial teórico en torno al filósofo Walter Benjamin y sus interlocutores, y autores y autoras que debaten el campo del patrimonio en Brasil.
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Referencias
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