A formação ética do olhar na obra “A história não é terreno de felicidade”
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2447-9772.i13p207-224Palabras clave:
Identidade, Racismo, Fotografia, Relações étnico-raciaisResumen
A obra A história não é terreno de felicidade de Néle Azevedo compreende quatro fotografias e um vídeo intitulado Tríptico, que apresentam imagens de esculturas antropomórficas congeladas. Tais esculturas serão aqui discutidas a partir das suas representações no campo das relações étnico-raciais no Brasil. Para tanto, utiliza-se de certos conceitos de Herbert Marcuse, Susanne Langer e Susan Sontag no tocante à função cognitiva e ética da arte e da fotografia na contemporaneidade. Discorre-se aqui também acerca da ideia de “raça” e da violência racista, a partir das concepções de Achille Mbembe, Neusa Santos e Davi Kopenawa, que conformam, por fim, uma perspectiva da fruição dessas fotografias e do referido vídeo.
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