Ângulo da cifose torácica em diferentes posições simulando o velejo no kitesurfing
DOI:
https://doi.org/10.11606/1807-5509201700040777Palavras-chave:
Biomecânica; Esporte; Saúde; Postura.Resumo
No kitesurfing, o indivíduo utiliza a energia do vento para deslizar com uma prancha na água com um kite, que é preso ao praticante com o auxílio de um dispositivo denominado trapézio. Para realizar diversos movimentos, o velejador alterara a posição do seu corpo, modificando a posição da sua coluna vertebral. Contudo, pouco se sabe sobre a postura adotada no kitesurfing, a qual pode contribuir para a ocorrência de dor nas costas. Assim, o objetivo principal foi comparar os ângulos da cifose torácica na posição ortostática com as diferentes inclinações para trás do tronco (30, 50 e 70% do peso corporal) usando o trapézio cadeirinha, simulando a condição de velejo. O objetivo secundário foi verificar as lesões sofridas e a presença de dor nas costas em decorrência da prática esportiva. A amostra foi composta por 11 praticantes de kitesurfing. Os ângulos da cifose torácica foram verificados na posição ortostática e com inclinações do tronco para trás de 30, 50 e 70% do peso corporal com auxílio de duas câmeras de vídeo, simulando condições de velejo; lesões e dor nas costas foram verificadas por meio de uma anamnese. O ângulo da cifose torácica foi maior nas posições com inclinações do que na posição ortostática, predominando uma postura com hipercifose nas inclinações. A entorse foi a lesão mais frequente, sendo que o membro inferior foi o local mais acometido. Ainda, alguns participantes relataram dor nas costas durante e/ou logo após a prática esportiva. Assim, o aumento da cifose torácica nas simulações de velejo e a ocorrência de dor nas costas durante e/ou logo após a prática esportiva indicam a necessidade de um trabalho físico e/ou postural complementar.
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