Potencial empreendedor de acadêmicos dos cursos de licenciatura e bacharelado em Educação Física de Porto Velho
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1981-4690.2022e36176246Palavras-chave:
Mercado de trabalho, Habilidade empreendedora, Formação profissional, Etapa do cursoResumo
Na atualidade, o Profissional de Educação Física (EDF) enfrenta mudanças significativas em seu mercado de trabalho. Diante do novo cenário, é essencial para esta classe de profissionais desenvolverem a habilidade empreendedora. Este estudo teve como objetivo investigar o potencial empreendedor dos acadêmicos dos cursos de Licenciatura (LI) e Bacharelado (BA) em EDF na cidade de Porto Velho. O potencial empreendedor foi avaliado através da Escala de Avaliação do Potencial Empreendedor. A amostra foi composta por 61 estudantes de BA e 101 de LI em EDF (total 162 acadêmicos), na faixa etária de 18 a 65 anos. Destes, 76 estavam na primeira metade (INI) e 86 estavam na segunda metade (FIN) do curso. Para análise dos dados foi utilizada estatística descritiva e inferencial. O teste de Wilcoxon Mann-Whitney (amostras independentes) foi utilizado para comparação dos grupos (BA versus LI; e INI versus FIN), utilizando-se o valor de p≤0,05 para indicação de significância estatística. Os resultados indicaram que 134 respondentes (83%) apresentaram potencial empreendedor considerado muito forte, com escore de 8 a 10. Não foram encontradas diferenças no perfil empreendedor quando comparados os dados por tipo de curso (BA: 8,16 ± 1,16); (LI: de 8,23 ± 1,05), ou etapa do curso (INI: 8,23 ± 1,06); (FIN: 8,20 ± 1,12). Conclui-se que independentemente da formação (LI/BA) ou etapa do curso, os acadêmicos de EDF de Porto Velho apresentam potencial empreendedor considerado forte e muito forte.
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