Machismo: toxina que degrada o meio esportivo
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1981-4690.v35inespp71-76Palavras-chave:
Polo aquático, Opressão, Violência, MulheresResumo
O machismo e a opressão contra mulheres tem sua origem engendrada na estrutura da sociedade sendo, portanto, estrutural. O machismo estrutural permeia as várias esferas de organização social e política, inclusive o meio esportivo. Nesse ensaio busquei trazer alguns aspectos da gênese do machismo e da violência contra as mulheres, tentando estabelecer relações com fatos vivenciados no polo aquático brasileiro. O cotidiano de atletas da modalidade revela um ambiente tóxico e opressor, reproduzindo a violência contra meninas e mulheres. A falta de participação de mulheres nas esferas de decisão é um fator agravante. É necessário que reconheçamos a presença do machismo estrutural no meio esportivo para pensarmos ações de combate a essa prática opressora.
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