Comparações e aplicações práticas relacionadas ao desempenho nos saltos verticais
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1981-4690.v35i4p163-170Palabras clave:
Desempenho psicomotor, Desempenho atlético, Aptidão física, Atividade motoraResumen
O presente estudo tem o objetivo de comparar o desempenho nos saltos verticais, na contribuição do ciclo alongamento-encurtamento e identificar possíveis déficits no desempenho de atletas universitários. Foram avaliados 27 atletas do sexo masculino participantes de competições universitárias de nível nacional, sendo 13 saltadores e velocistas do atletismo e 14 de distintas modalidades. Inicialmente foi aplicada uma anamnese para aquisição dos dados demográficos, seguida da avaliação antropométrica. Posteriormente, foi executado o protocolo de testes de saltos verticais, a partir dos saltos squat jump e counter movement jump. Os avaliados realizaram 3 saltos máximos em um tapete de contato (CEFISE®, modelo Jump System Duo, 600 x 300 x 8mm), com intervalo de 30 segundos entre saltos e 1 minuto entre tipos, sendo considerado apenas o salto correspondente ao melhor desempenho de cada tipo para análise. Os dados foram submetidos a estatística descritiva. Foi verificada a normalidade na distribuição dos dados por meio do teste de Shapiro-Wilk e a homogeneidade através do teste de Levene. Para comparações entre os grupos distintos utilizou-se o teste t para amostras independentes e para dados não paramétricos (variável tempo semanal de treino) o teste U de Mann-Whitney. Foi adotado um nível de significância de α = 0.05. Quanto aos dados antropométricos, o grupo de distintas modalidades apresentou uma maior carga horária semanal de treinamentos comparado ao grupo de saltadores e velocistas, respectivamente: 8,28±4,95; 4,00±2,06; p=<0,01. Para as variáveis de desempenho, não houveram diferenças entre grupos. Diante disso, de acordo com o déficit encontrado, pode-se aderir exercícios pliométricos para potencializar a utilização do CAE (IE <15%), exercícios de força com altas cargas (IE >20%) ou treinamento complexo (15 a 20%, nível ótimo).
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Referencias
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