Existe diferença nos sintomas do Burnout entre jovens tenistas brasileiros?
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1981-4690.v32i4p639-646Resumo
O presente estudo teve como objetivos a) comparar por sexo a incidência do burnout em jovens tenistas brasileiros e b) verificar se há diferenças, dentro dos grupos masculino e feminino, na percepção das dimensões do burnout nos tenistas avaliados. A amostra foi composta por 161 tenistas (14,21 ± 1,57 anos), sendo 99 homens (14,19 ± 1,51 anos) e 62 mulheres (14,24 ± 1,69 anos). Os participantes preencheram o Questionário de Burnout para Atletas (QBA). Utilizou-se de estatística descritiva e inferencial não-paramétrica (Mann Whitney e Wilcoxon). Na comparação por sexo, não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre homens e mulheres. Observou-se na análise intragrupo que o sexo masculino teve uma maior percepção do reduzido senso de realização em comparação com as dimensões desvalorização esportiva (p < 0,001) e exaustão física e emocional (p < 0,001). De forma semelhante, grupo do sexo feminino também apresentou uma maior percepção do reduzido senso de realização em comparação com as dimensões desvalorização esportiva (p < 0,001) e exaustão física e emocional (p < 0,001). Conclui-se que a variável sexo não influenciou na percepção do burnout para os tenistas brasileiros avaliados, sendo a dimensão reduzido senso de realização a mais percebida para os tenistas de ambos os sexos, o que sugere que estes tenistas avaliados estão insatisfeitos em relação as suas competências esportivas.
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