Towards a complex Geosystem: theoretical and operational articulations supported by research cores and networks
DOI:
https://doi.org/10.11606/eISSN.2236-2878.rdg.2021.169705Keywords:
Complexity, Environment, Landscape, Integrated Physical GeographyAbstract
Geosystems, as a theoretical, methodological and applied concept, are constantly mentioned in the geographic debate related to landscape and environmental studies, notably from the French and/or Russian-Soviet references and with emphasis on publications by Georges Bertrand and Viktor Sochava. However, albeit beneficial for studies of the physical environment, such debate in Brazil faces a struggle in acknowledging social dynamics as an integral part of geosystems, given the fact that social issues are still addressed as anthropic impact. This scenario, coupled with the fact that practical studies outnumber theoretical ones, has not allowed a more significant epistemological contribution to the society-nature dialogue promoted by integrated Physical Geography. This context leads to questions about the directions and hurdles of said theme in Brazil, as it points to the need for another way of understanding the theme, one that does not address society and nature as an antagonistic pair. The debate proposed here relates national and foreign legacies on the theme with a view to helping develop a conceptual reframing of geosystems. In this regard, the present study understands that a discussion on the possible contribution of research cores and networks formation among geography graduate programs in Brazil can favor this process of conceptual reframing. From a brief recognition of Brazilian academic publications on the theme and a concatenation method grounded on the theory of complexity, this study embodies a dialogical nature, rethinking the direction of the national geosystemic research, based on the conceptual proposition of a “complex geosystem”.
Downloads
References
AB’SABER, A.N. Domínios de natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003.
ADAMS, J. Collaborations: the rise of research networks. Nature. n.490, 335-336, 2012. DOI: 10.1038/490335a.
BEROUTCHACHVILI, N.; BERTRAND, G. Le Geosysthème ou "Systheme Territoriel Naturel". Toulouse. Révue Géographique des Pyrénées et du Sud-Ouest. v. 49, n. 2, p. 167-180, 1978. DOI: https://doi.org/10.3406/rgpso.1978.3548.
BERTRAND, C.; BERTRAND, G. La nature-artefact: entre anthropisation et artialisation, l’expérience du système GTP (Géosystème-Territoire-Paysage) L'Information géographique. A. Colin, n 3, v. 78, p.128, 2014. DOI: https://doi.org/10.3917/lig.783.0010.
BERTRAND, C.; BERTRAND, G. Une géographie traversière: l’environnement à travers territoires et temporalités. Paris: Éditions Arguments; 2002.
BERTRAND, G. La nature en géographie: un paradigme d’interface. Géodoc. n.34, 1-16, 1991.
BERTRAND, G. Paisagem e geografia física global: esboço metodológico. Cadernos de Ciências da Terra. v.13, 1-27, 1972.
CAMARGO, L. H. R. A Geoestratégia da Natureza: a geografia da complexidade e a resistência à possível mudança do padrão ambiental planetário. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2012.
CHRISTOFOLETTI, A. A aplicação da abordagem em sistemas na geografia física. Revista Brasileira de Geografia, Rio de Janeiro, v. 52, n. 2, p. 21-35, abr./jun. 1990.
CHRISTOFOLETTI, A. Modelagem de sistemas ambientais. São Paulo. Edgard Blücher, 1999.
CORDOVA, K. E.; FURUKAWA, H.; YAGHI, O. M. The development of global science. Acs Central Science, v.1, n.1, 18-23, 2015. DOI: 10.1021/acscentsci.5b00028.
DE GRIJS, R. Ten simple rules for establishing international research collaborations. PLoS Computational Biology, v.11, n.10, 1-7, 2015. DOI: 10.1371/journal.pcbi.1004311.
DUTRA-GOMES, R.; VITTE, A. C. Geossistema e complexidade: sobre hierarquias e diálogo entre os conhecimentos. Ra'e Ga, v.42, 149-164, 2017. DOI: dx.doi.org/10.5380/raega.v42i0.46746.
DUTRA-GOMES, R.; VITTE, A. C. O geossistema pela complexidade: uma releitura das esferas geográficas. Revista do Departamento de Geografia (USP), v.35, 15-27, 2018. DOI: 10.11606/rdg.v35i0.140927.
FROLOVA, M. Desde el concepto de paisaje a la teoría del geosistema en la geografía rusa: ¿hacia una aproximación global del medio ambiente? Ería, n.70, 225-235, 2006.
FROLOVA, M. From the Russian/Soviet landscape concept to the geosystem approach to integrative environmental studies in an international context. Landscape Ecology, 34, 1485-1502, 2019. DOI: 10.1007/s10980-018-0751-8.
HEINISCH, D. P.; BUENSTORF, G. The next generation (plus one): an analysis of doctoral students’ academic fecundity based on a novel approach to advisor identification. Scientometrics, v.117, n.1, 351-380, 2018. DOI: 10.1007/s11192-018-2840-5.
KATZ, S. Geografhical proximity and scientific collaboration. Scientometrics, v.31, n.1, 31-43, 1994.
Leydesdorff, L.; Wagner, C.S. International collaboration in science and the formation of a core group. Journal of Informetrics, v.2, n.4, 317-325, 2008. DOI: 10.1016/j.joi.2008.07.003.
LEYDESDORFF, L.; WAGNER, C. S. International collaboration in science and the formation of a core group. Journal of Informetrics, v.2, n.4, 317-325, 2008. DOI: 10.1016/j.joi.2008.07.003.
MANSON, S. M. Simplifyinf complexity: a rewiew of complexite theory. Geoforum, v.32, 405-414, 2001. DOI: doi.org/10.1016/S0016-7185(00)00035-X.
MARQUES NETO, R. Estudo evolutivo do sistema morfoclimático e morfotectônico da bacia do Rio Verde (MG), sudeste do Brasil. 2012. Tese (Doutorado em Geografia) – Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, 2012.
MATTOS, S. H. V. L.; PEREZ FILHO, A. Complexidade e estabilidade em sistemas geomorfológicos: uma introdução ao tema. Revista Brasileira de Geomorfologia, v. 5, n. 1, p. 11-18, 2004. DOI: https://doi.org/10.20502/rbg.v5i1.28.
MONTEIRO, C. A. F. Derivações antropogênicas dos geossistemas terrestres no Brasil e alterações climáticas. Perspectivas urbanas e agrárias ao problema da elaboração de modelos de avaliação. Raega, v.5, 197-226, 2001 [1978]. DOI: /dx.doi.org/10.5380/raega.v5i1.18325.
MONTEIRO, C. A. F. Geossistemas: a história de uma procura. São Paulo: Contexto, 2000.
MONTEIRO, C. A. F. Geografia sempre: o homem e seus mundos. Campinas: Edições Territorial; 2008.
MORIN, E. Ciência com consciência. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil; 2001.
MORIN, E. Introdução ao pensamento complexo. Lisboa: Instituto Piaget; 2005.
MORIN, E. O Método I: a natureza da natureza. 2. ed. Portugal: Publicações Europa-América; 1980a.
MORIN, E. O método II: a vida da vida. 2. ed., Portugal: Publicações Europa-América; 1980b.
NEVES, C. E. O uso do geossistema no Brasil: legados estrangeiros, panorama analítico e contribuições para uma perspectiva complexa. 2019. 400 p. Tese (Doutorado) – Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente, 2019.
NEVES, C. E.; MACHADO, G. Geografia e ambiente: trajetórias e tendências das pesquisas gossistêmicas no Estado de São Paulo, Confins, Paris, v. 30, 2017. DOI: https://doi.org/10.4000/confins.11716.
NEWMAN, M. E. Who is the best connected scientist? A study of scientific coauthorship networks. In: BEN-NAIM E. et al. (eds). Complex Networks. Berlin: Springer; 2004. p. 337-370. DOI: https://doi.org/10.1007/978-3-540-44485-5_16.
O’SULLIVAN, D. Complexity science and human geography. Transactions of the Institute British Geographers. v.29, 282-295, 2004. DOI: 10.1111/j.0020-2754.2004.00321.x.
OLIVEIRA, C. S.; MARQUES NETO, R. Gênese da Teoria dos Geossistemas: uma discussão comparativa das escolas russo-soviética e francesa. Curitiba, Ra’e Ga. v.47, n.1.p. 6-20, 2020.
PENA-VEGA, A. O despertar Ecológico: Edgar Morin e a ecologia complexa. Rio de Janeiro: Garamond; 2010.
PRIGOGINE, I. O fim das certezas: tempo, caos e as leis da natureza. São Paulo: EDUNESP, 1996.
PULJAK. L.; VARI. S. G. Significance of research networking for enhancing collaboration and research productivity. Croat Med J. v.55, n.3, 181-183, 2014. DOI: 10.3325/cmj.2014.55.181.
REIS JÚNIOR, D. F. C. História de um pensamento geográfico: Georges Bertrand. Geografia, v.32, n.2, 363-390, 2007b.
REIS JÚNIOR, D. F. C. Cinquenta chaves. O fisico pelo vies sistemico, o humano nas mesmas vestes... e uma ilustração doméstica: o molde (NEO) positivista examinado em textos de Antonio Christofoletti. Tese (Doutorado). Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Geociências. 2007a.
REIS JÚNIOR, D. F. C.; PEREZ FILHO, A. Trajetórias que se perdem e que se reencontram: declaração da existência de uma "Nova Nova Geografia". Espaço e Geografia, v.10, 31-80, 2009.
RODRIGUES, C. A teoria geossistêmica e sua contribuição aos estudos geográficos e ambientais. Revista do Departamento de Geografia. v.1, n.14, 112-122, 2001. DOI: 10.7154/RDG.2001.0014.0007.
SALES, V. C. Geografia, sistemas e análise ambiental: abordagem crítica. Geousp, n.16, 125-141, 2004. DOI: doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2004.73959.
SANT’ANNA NETO, J. L. Por uma geografia do clima: antecedentes históricos, paradigmas contemporâneos e uma nova razão para um novo conhecimento. Terra Livre, São Paulo, n. 17, p. 49-62, 2003.
SCHOPENHAUER, A. Sobre a filosofia e seu método. São Paulo: Hedra; 2010.
SNYTKO, V. A.; SEMENOV Y. M. The study of geosystem structure, development and functioning in Siberia. In: ANDREYCHOUK, V. (org.) Methodology of landscape research. Commission of Cultural Landscape of Polished Geographical Society. Sosnowiec, n. 8, p. 141-150, 2008.
SOCHAVA, V. B. O legado de sochava: a teoria dos geossistema na visão de Viktor Borisovich Sochava. Fortaleza: Edições UFC; 2019 [1978].
SOCHAVA, V. B. O estudo de geossistemas. Métodos em Questão. n.16, 1-52, 1977.
SOCHAVA, V. B. Por uma teoria de classificação de geossistemas de vida terrestre. São Paulo: USP; 1978.
SOUZA, R. J. Raia Divisória ou Raia Socioambiental? Uma (re)definição baseada na análise da paisagem através do sistema GTP. 2015. Tese (Doutorado em Geografia) – Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente, 2015.
TROPPMAIR, H. Ecossistemas e geossistemas do Estado de São Paulo. Boletim de Geografia Teorética, Rio Claro, v. 13, n. 25, p. 27-36, 1983.
TROPPMAIR, H. Geossistemas e geossistemas paulistas. Rio Claro: UNESP, 2000.
VITTE, A. C. A construção da geomorfologia no Brasil. Revista Brasileira de Geomorfologia, São Paulo, v. 12, n. 3, p. 91-108, 2011. DOI: https://doi.org/10.20502/rbg.v12i0.262.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2021 Carlos Eduardo das Neves, Maiara Tavares Sodré

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution BY-NC-SA que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista. A licença adotada enquadra-se no padrão CC-BY-NC-SA.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
How to Cite
Funding data
-
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo
Grant numbers 15/06558-9