Os quatro estratos de integração das regras societárias brasileiras

Autores

  • Gustavo Saad Diniz

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.0102-8049.ip057-070

Palavras-chave:

Direito societário, Integração de lei, Regras gerais, Regras supletivas, Analogia, Art. 1.053 CC

Resumo

Algumas sociedades foram incorporadas ao Código Civil e, seguindo um pouco o modelo italiano, escolheu-se a sociedade simples para prover o sistema societário com regras supletivas – ainda que não seja esse o tipo moldado para as atividades empresariais. Quatro estamentos de regras (cogentes, especiais, supletivas e analógicas) servem para integração do sistema.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

ABRÃO, Carlos Henrique. Sociedades simples. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2012.

ASCARELLI, Tullio. Problemas das sociedades anônimas e direito comparado. São Paulo: Saraiva, 1945.

ASCENSÃO, José de Oliveira. O direito. Introdução e teoria geral. 2. ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2001.

BETTI, Emilio. Teoria geral do negócio jurídico. T. I. Tradução Fernando de Miranda. Coimbra: Coimbra Editora, 1969.

BOBBIO, Norberto. Da estrutura à função. Trad. Daniela Beccaccia Versani. Barueri: Manole, 2007.

BORGES, João Eunápio. Curso de direito comercial terrestre. 5. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1973. p. 361.

COELHO, Fabio Ulhoa. Curso de direito comercial. v. 2. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2013.

______. As duas limitadas. Revista do Advogado, São Paulo, ano XXIII, n. 71, p. 26-31, ago/2003.

COMPARATO, Fábio Konder; SALOMÃO FILHO, Calixto. O poder de controle na sociedade anônima. 4. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2005.

CREUZ, Luís Rodolfo Cruz e. Aplicação subsidiária de normas na sociedade limitada. Juris Síntese, n. 72, julho-agosto/2008.

DINIZ, Gustavo Saad. Subcapitalização societária. Belo Horizonte: Forum, 2012.

______. Futuro da pessoa jurídica. In: BEÇAK, Rubens; VELASCO, Ignacio Maria Poveda. O direito e o futuro da pessoa. São Paulo: Atlas, 2011. p. 152-173.

DINIZ, Gustavo Saad. Regras de direito fundacional do Código Civil de 2002. Revista de Informação Legislativa. Brasília, Ano 42, n. 165, p. 151-167. Janeiro-Março/2005.

EHRENBERG, Victor. Handbuch des gesamtes Handelsrechts. 1. vol. Leipzig: Reisland, 1913.

FÉRES, Marcelo Andrade. Sociedade em comum: disciplina jurídica e institutos afins. São Paulo: Saraiva, 2011.

FERREIRA, Waldemar. Tratado de direito comercial. v. 3. São Paulo: Saraiva, 1961.

FERRI, Giuseppe. Le Società. 2. ed. Turim: UTET, 1985.

FERRO-LUZZI, Paolo. I contrati associativi. Milão: Giuffrè, 1976.

FORGIONI, Paula A. A unidade do regramento jurídico das sociedades limitadas e o art. 1.053 do Código Civil – usos e costumes e regência supletiva. In: ADAMEK, Marcelo Vieira von (coord.). Temas de direito societário e empresarial contemporâneos. São Paulo: Malheiros, 2011. p. 216-223.

FRANÇA, Erasmo Valladão Azevedo e Novaes. Da assembleia-geral de credores. In: SOUZA JÚNIOR, Francisco Satiro de; PITOMBO, Antônio Sérgio A. de Moraes. Comentários à lei de recuperação de empresas e falência. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007.

GONÇALVES NETO, Alfredo Assis. Direito de empresa: comentários aos artigos 966 a 1.195 do Código Civil. 4. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2012.

GUERREIRO, José Alexandre Tavares. Sociedade anônima: dos sistemas e modelos ao pragmatismo. In: CASTRO, Rodrigo R. Monteiro de; AZEVEDO, Luis André N. de Moura. (coord). Poder de controle e outros temas de direito societário e mercado de capitais. São Paulo: Quartier Latin, 2010.

KÜBLER, Friedrich. Should corporate Law be efficient? In: KUYVEN, Luiz Fernando Martins. Temas essenciais de direito empresarial: estudos em homenagem a Modesto Carvalhosa. São Paulo: Saraiva, 2012. p. 607-616.

LARENZ, Karl. Metodologia da Ciência do Direito. 2. ed. Tradução José Lamego. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1989.

LAMY FILHO, Alfredo; PEDREIRA, José Luiz Bulhões. A Lei das S.A. Rio de Janeiro: Renovar, 1992.

MACHADO, Sylvio Marcondes. Problemas de direito mercantil. São Paulo: Max Limonad, 1970.

MENDONÇA, J. X. Carvalho de. Tratado de direito comercial brasileiro. V. III. 4. ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1945.

NERY JÚNIOR, Nelson; NERY, Rosa Maria de Andrade. Código Civil comentado. 4. ed. São Paulo: RT, 2006.

REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. v. 1. 31. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

SCHMIDT, Karsten. Gesellschaftsrecht. 4. ed. Köln: Carl Heymanns, 2002.

TEIXEIRA, Egberto Lacerda. Das sociedades por quotas de responsabilidade limitada. São Paulo: Max Limonad, 1956.

______. As sociedades limitadas face ao regime do anonimato no Brasil. Revista de Direito Mercantil, São Paulo, ano 19, v. 39, p. 40-74, Jul-Set/1980.

TOMAZETTE, Marlon. Curso de direito empresarial. v. I. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2011.

VERÇOSA, Haroldo Malheiros Duclerc. Curso de direito comercial. v. 3 e 4. São Paulo: Malheiros, 2008.

WIEDEMANN, Herbert. Gesellschaftsrecht. Ein Lehrbuch des Unternehmens- und Verbandsrechts. Band I. Munique: Beck, 1980.

Publicado

2012-09-01

Como Citar

Saad Diniz, G. . (2012). Os quatro estratos de integração das regras societárias brasileiras. Revista De Direito Mercantil, 163, 057-070. https://doi.org/10.11606/issn.0102-8049.ip057-070