A promoção da igualdade de gênero na administração de companhias abertas
primeiras reflexões
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.0102-8049.i164/165p%25pPalavras-chave:
igualdade de gênero, companhias abertasResumo
O presente artigo buscou debater se medidas como as cotas femininas constituem adequado caminho para tornar o ambiente corporativo mais equânime, satisfazendo os compromissos constitucionais e buscando promover o reflexo desta realidade em outros setores da sociedade.
Downloads
Referências
V. Afonso da Silva, A Constitucionalização do Direito – Os direitos fundamentais nas relações entre particulares, São Paulo, Malheiros, 2011
Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas, Resolution 66/288 The Future We Want, 27 Julho 2012, disponível in http://www.un.org/ga/search/view_doc.asp?symbol=A/RES/66/288&Lang=E.
G. Bercovici, Os Princípios Estruturantes e o Papel do Estado, in J. C. Cardoso Jr. (org.), A Constituição Brasileira de 1988 revisitada: recuperação histórica e desafios atuais das políticas públicas nas áreas econômica e social, Brasília, Ipea, 2009, pp. 255-291.
G. Bercovici, J. M. A. de Andrade, A Concorrência Livre na Constituição de 1988, São Paulo, Quartier Latin, 2011.
BM&FBovespa, Confira o Resultado da Proposta de Alteração Dos Regulamentos do Novo Mercado, Níveis 1 e 2, disponível in http://www.bmfbovespa.com.br/empresas/pages/100909NotA.asp.
D. M. Branson, Initiatives to Place Women on Corporate Boards of Directors – A Global Snapshot, in The Journal of Corporation Law 37, 2012, pp. 793-814.
Brasil. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Perfil das Empresas Estatais Federais, 2013, Brasília, MP/SE/DEST, 2013, disponível in http://www.planejamento.gov.br/secretarias/upload/Arquivos/dest/perfil_empresas_estatais/2012/Perfil_2013_ano_base_2012_2.pdf.
S. S. Carlson, “Women Directors”: A Term of Art Showcasing the Need for Meaningful Gender Diversity on Corporate Boards, in Seattle Journal for Social Justice 11 (2012), pp. 337-391.
C. Casey, R. Skibnes, J. K. Pringle, Gender Equality and Corporate Governance: Policy Strategies in Norway and New Zealand, in Gender, Work and Organization 18(6) (2011), pp. 613-630.
Comissão Européia, Communication from the Commission to the European Parliament, the Council, the European Economic and Social Committee and the Committee of the Regions – Gender balance in business leadership: a contribution to smart, sustainable and inclusive growth, COM(2012), disponível in http://ec.europa.eu/justice/gender-equality/files/womenonboards/communication_quotas_en.pdf.
Comissão Européia, Proposal for a Directive of the European Parliament and of the Council on improving the gender balance among non-executive directors of companies listed on stock exchanges and related measures, COM (2012) 614 final, Novembro 2012, disponível in http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=COM:2012:0614:FIN:en:PDF.
Comissão Européia, Memo/12/860 – Questions and Answers: Proposal on increasing Gender Equality in the Boardrooms of Listed Companies, Novembro 2012, disponível in http://europa.eu/rapid/press-release_MEMO-12-860_en.htm.
Comissão Européia, Women on Boards: Commission proposes 40% objective, 14 de novembro de 2012, available at http://europa.eu/rapid/press-release_IP-12-1205_en.htm.
Comissão Européia, Report on Progress on equality between women and men in 2013, SWD(2014) 142 final, Abril 2014, p. 29, disponível in http://ec.europa.eu/justice/gender-equality/files/swd_2014_142_en.pdf.
F. K. Comparato, Aspectos Jurídicos da Macro-empresa, São Paulo, RT, 1970.
F. K. Comparato, A Reforma da Empresa, in Direito Empresarial: estudos e pareceres, São Paulo, Saraiva, 1990, pp. 3-26.
F. K. Comparato, C. Salomão Filho, O Poder de Controle na Sociedade Anônima, 6a ed., Rio de Janeiro, Forense, 2014.
J. V. Claudino, Parecer da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, 2011, disponível in http://legis.senado.gov.br/mateweb/arquivos/mate-pdf/88492.pdf.
A. Di Miceli, A. Donaggio, L. P. P. Pinto Sica, L. O. Ramos, Participação de mulheres em cargos de alta gestão: Relações Sociais de Gênero, Direito Societário e Governança Corporativa, Sumário Executivo, Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas, 2012, disponível in http://direitogv.fgv.br/sites/direitogv.fgv.br/files/arquivos/anexos/sumario_executivo_-_genero_20130905.pdf
G. Deipenbrock, M. Andenas, Directors’ duties to promote the success of the company and ‘enlightened shareholder value’. Comparing English and German company law, in International and Comparative Corporate Law Journal 7 (2010), pp. 1-70.
F. Dobbin, J. Jung, Corporate Board Gender Diversity and Stock Performance: The Competence Gap or Institutional Investor Bias?, in North Carolina Law Review 89 (2011), pp. 809-838.
Estados Unidos da América, Federal Glass Ceiling Commission, Good for Business: Making full use of the Nation’s human capital, The Environmental Scan, Washington, 1995, p. iii, disponível in http://www.dol.gov/oasam/programs/history/reich/reports/ceiling.pdf.
J. A. Fanto, L. M. Solan, J. M. Darley, Justifying Board Diversity, in North Carolina Law Review 89 (2011), pp. 901-935.
N. Fraser, Prologue to a Drama in Three Acts, in Fortunes of Feminism: from state-managed capitalism to neoliberal crisis, London, Verso, 2013, pp. 1-16.
N. Fraser, After the family wage: a postindustrial thought experiment, in Fortunes of Feminism: from state-managed capitalism to neoliberal crisis, London, Verso, 2013, pp. 111-137.
M. Grünberger, Geschlechtergerechtigkeit im Wettbewerb der Regulierungsmodelle – Wege zur tatsächlichen Durchsetzung der Gleichberechtigung in Führungspositionen der Wirtschaft, in RW 1 (2012), pp. 1-45.
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, Censo da educação superior: 2011 – resumo técnico, Brasília, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2013, respectivamente pp. 62 e 46, disponível in http://download.inep.gov.br/educacao_superior/censo_superior/resumo_tecnico/resumo_tecnico_censo_educacao_superior_2011.pdf.
C. R. Jardim Pinto, Feminismo, História e Poder, in Rev. Sociol. Polít. v. 18, n. 36 (2010), pp. 15-23.
J. Joecks, K. Pull, K. Vetter, Gender Diversity in the Boardroom and Firm Performance: What Exactly Constitutes a “Critical Mass”?, in Journal of Business Ethics, 2012, available at http://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=2009234.
T. Lambooy, 30% Women on Boards: New Law in the Netherlands, in European Company Law 9, n. 2 (2012), pp. 53-63.
R. B. Levinson, Gender-based Affirmative Action and Reverse Gender Bias: Beyond Gratz, Parents Involved and Ricci, in Harvard Journal of Law & Gender 34, 2011, pp. 1-36.
J. Lublin, Behind the Rush to Add Women to Norway's Boards, The Wall Street Journal, 10 de dezembro de 2007, B-1, disponível in http://online.wsj.com/article/SB119724568401518785.html.
J. S. Lublin, T. Francis, U.S. Boards of Directors Lag Behind in Naming Women, in Wall Street Journal, 4 de fevereiro de 2014, disponível in http://online.wsj.com/news/articles/SB10001424052702304851104579361313785708236.
J. R. Macey, A close read of an excellent commentary on Dodge v. Ford, in Virginia Law and Business Review 3 (2008), pp. 177-190.
V. Magnier, New trends in French corporate governance: towards a stakeholder-oriented apporach?, in European Company Law 9 (2012), pp. 245-249
R. Mateos de Cabo, R. Gimeno, L. Escot, Disentangling Discrimination on Spanish Boards of Directors, in Corporate Governance: An International Review, 19(1) (2011), pp. 77–95.
S. C. Neder Cerezetti, A Recuperação Judicial de Sociedade por Ações, São Paulo, Malheiros, 2012.
S. C. Neder Cerezetti, Regulação do Mercado de Capitais e Desenvolvimento, in C. Salomão Filho, Regulação e Desenvolvimento, São Paulo, Malheiros, 2012, pp. 190-228.
Parlamento Europeu, Report on the proposal for a directive of the European Parliament and of the Council on improving the gender balance among non-executive directors of companies listed on stock exchanges and related measures (COM(2012)0614 – C7-0382/2012 – 2012/0299(COD)), disponível in http://www.europarl.europa.eu/sides/getDoc.do?type=REPORT&mode=XML&reference=A7-2013-340&language=EN.
A. Peters, The Many Meanings of Equality and Positive Action in Favour of Women under european Community Law – A Conceptual Analysis, in European Law Journal 2 (1996), p. 177-196.
K. Polanyi, The Great Transformation, Boston, Beacon Press, 1944.
J. A. Schumpeter, A Teoria do Desenvolvimento Econômico, São Paulo, Abril Cultural, 1982.
S. Schwartzman, A educação de nível superior no Censo de 2010, Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade, 2012, disponível in http://www.schwartzman.org.br/simon/2012censosup.pdf.
C. Seierstad, T. Opsahl, For the few, not the many: The effects of affirmative action on presence, prominence, and social capital of female directors in Norway, in Scandinavian Journal of Management 27(1) (2011), pp. 44-54.
A. Sen, Desenvolvimento como Liberdade, trad. L. T. Motta, Development as freedom, São Paulo, Companhia das Letras, 2010.
B. Sjåfjell, The Jigsaw Puzzle of Sustainability, in European Company Law 9 (2012), p. 51.
A. Stevens, A. Humphreys, Merit Demands Quotas: Statistics Suggest It Makes Good Business Sense To Have Legislated Quotas for Women on Company Boards, in Law Institute Journal 85 (2011), p. 83.
J. E. Stiglitz, Financial Markets and Development, in Oxford Review of Economic Policy 5(4) (1989) pp. 55-68.
J. E. Stiglitz, The Role of the State in Financial Markets, in World Bank Research Observer, Annual Conference on Development Economics Supplement (1993), pp. 19-52.
L. A. Stout, Why we should stop teaching Dodge v. Ford, in Virginia Law and Business Review 3 (2008), pp. 163-176.
C. Teichmann, C. Langes, The Europe wide movement towards gender quota at board level, in H. S. Birkmose, M. Neville, K. E. Sørensen (orgs.), Board of Directors in European Companies: Reshaping and harmonising their organisation and duties, Alphen aan den Rijn, Kluwer, 2013, pp. 270-300.
D. M. Trubek, J. H. Gouvêa Vieira, P. F. de Sá, Direito, Planejamento e Desenvolvimento do Mercado de Capitais Brasileiro (1965-1970), São Paulo, Saraiva, 2011.
C. Villiers, Achieving gender balance in the boardroom: is it time for legislative action in the UK?, in Legal Studies, vol. 30, n. 4, Dezembro 2010, pp. 537-542.
S. Yannoulas, Feminização ou feminilização? Apontamentos em torno de uma categoria, in Temporalis 22 (2011), p. 271-292.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Sheila C. Neder Cerezetti

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.