Manumisión en Machado de Assis: perspectivas bíblicas

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.14201/reb202291893106

Palabras clave:

Esclavitud, manumisión, Machado de Assis, Biblia

Resumen

En Brasil, la manumisión se practicaba de manera generalizada. Esto no impidió que fuera el último país del mundo en abolir la esclavitud. En las páginas de Machado de Assis, principalmente en crónicas y novelas, encontramos referencias significativas a ella, para criticar la falsa generosidad del sistema, con evocación de las Escrituras, que fueron una referencia crítica. Al escritor no se le escapan las maniobras de los señores en lo que respecta a la dimensión jurídica de la manumisión, ya sea para elaborar o para eludir las leyes. La Ley del Vientre Libre (1871) y la Ley de los Sexagenarios (1885) fueron, en la práctica, una gran manumisión general con cláusulas condicionales, como era común en esta práctica.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Paulo Sérgio de Proença, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira

    Profesor adjunto de la Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab, Brasil).

Referencias

A Sancta Biblia. (1821). (A. P. de Figueiredo, Trad.). Londres.

Assis, M. de. (2008a). Obra completa em quatro volumes (Vol. 1). Rio de Janeiro: Nova Aguilar.

Assis, M. de. (2008b). Obra completa em quatro volumes (Vol. 4). Rio de Janeiro: Nova Aguilar.

Bakhtin, M. (2000). Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes.

Lei nº 2.040, de 28 de setembro de 1871. (1871). Declara de condição livre os filhos de mulher escrava que nascerem desde a data desta lei, libertos os escravos da Nação e outros, e providencia sobre a criação e tratamento daqueles filhos menores e sobre a libertação anual de escravos. Rio de Janeiro. 1871. Recuperado em 19 abril de 2020, de http://www.historia.seed.pr.gov.br/arquivos/File/fontes%20historicas/leidoventre.pdf.

Lei nº 3.270, de 28 de setembro de 1885. (1885). Regula a extinção gradual do elemento servil. Rio de Janeiro. 1885. Recuperado em 20 abril de 2020, de http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Documentos-Hist%C3%B3ricos-Brasileiros/lei-dos-sexagenarios.html.

Campello, A. B. (2018). Manual jurídico da escravidão: império do Brasil. Jundiaí: Paco Editorial.

Chalhoub, S. (2003). Machado de Assis historiador. São Paulo: Companhia da Letras.

Chalhoub, S. (2011). Visões da liberdade: uma história das últimas décadas da escravidão na corte. São Paulo: Companhia da Letras.

Chiavenato, J. J. (2012). O negro no Brasil. São Paulo: Cortez.

Costa, V. (2010). A abolição. São Paulo: Editora Unesp.

Cunha, C. A. (2016). Apresentação: crônica de Machado de Assis de 19 de maio de 1888. Teresa: Revista de Literatura Brasileira, nº 17.

Duarte, E. A. (org.) (2007). Machado de Assis afrodescendente. Rio de Janeiro; Belo Horizonte: Pallas; Crisálida.

Evangelho de Mateus. (s.d.). In A Bíblia Sagrada. (J. F. de Almeida, trad.). Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil. Recuperado em 31 março de 2018, de http://www.sbb.org.br/conteudo-interativo/pesquisa-da-biblia/.

Faoro, R. (1976). Machado de Assis: a pirâmide e o trapézio. São Paulo: Companhia Editora Nacional.

Gledson, J. (2008). Introdução e notas. In M. de Assis. Bons dias! Campinas: Editora Unicamp.

Goldschmidt, E. R. (2010, jul.). A carta de alforria na conquista da liberdade, 33(50). Recuperado em 11 abril de 2020, de http://pepsic.bvsalud.org/pdf/ide/v33n50/v33n50a13.pdf.

Jobim, J. L. (2001). A biblioteca de Machado de Assis. Rio de Janeiro: Top Books.

Magalhães Jr., R. (1981). Vida e obra de Machado de Assis. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira; Brasília: INL/MEC.

Malheiro, A. M. P. (2008). A escravidão no Brasil (vol. I). Rio de Janeiro: eBookLibris. Recuperado em 17 abril de 2020, de http://www.ebooksbrasil.org/eLibris/malheiros1.html.

Matheus, M. S. (2018). A produção da liberdade no Brasil escravista (século XIX). História, 37. Recuperado em 20 abril de 2020, de http://www.scielo.br/pdf/his/v37/1980-4369-his-37-e2018025.pdf.

Merquior, J. G. (1998). Machado em perspectiva. In A. C. Sechin, J. M. G. Almeida, & R. M. e Souza (Org.). Machado de Assis, uma revisão (pp. 33-45). Rio de Janeiro: In-Fólio.

Oliveira, J. D., & Bortolucci, M. A. P. C. B. (2016). Liberdade “sob condição”: as cartas de alforria em São Carlos do Pinhal às vésperas da Abolição. In A. L. C. S. Pires et al. Da escravidão e da liberdade: processos, biografias e experiências da Abolição em perspectiva transnacional. Cruz das Almas; Belo Horizonte: Edufrb; Fino Traço.

Paiva, E. F. (2018). Alforrias. In L. M. Schwarcz, & F. dos S. Gomes (orgs.). Dicionário da escravidão e liberdade: 50 textos críticos. São Paulo: Companhia das Letras.

Proença, P. S. (2011). Sob o signo de Caim: o uso da Bíblia por Machado de Assis. Tese de doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil.

Sant’ana, V. O. N., & Santos, J. V. (2020). Evidências da Lei do Ventre Livre em cartas de alforria baianas do século XIX. In VIII Seminário de Pesquisa em Estudos Linguísticos (pp. 171-177). Recuperado em 20 abril de 2020, de http://anais.uesb.br/ index.php/periodicos-uesb-br-spel/article/viewFile/4161/3882.

Soares, M. S. (2009). “Para Nunca Mais Ser Chamado ao Cativeiro”: escravidão, desonra e poder no ato da alforria. In 4º Encontro Escravidão e Liberdade no Brasil Meridional. Recuperado em 13 abril de 2020, de http://www.escravidaoeliberdade.com.br/site/images /Textos4/ marciosoares.pdf.

Soares, M. S. (s.d.). Prêmio e retribuição: a dádiva da alforria e o governo dos escravos na América portuguesa (capitania da Paraíba do Sul, 1750-1830). Recuperado em 9 abril de 2020, de http://www4.fe.uc.pt/aphes31/abstract/3e_4_abstract.pdf.

Publicado

2023-08-25

Número

Sección

Sección General

Cómo citar

Manumisión en Machado de Assis: perspectivas bíblicas. (2023). Revista De Estudios Brasileños, 9(18), 93-106. https://doi.org/10.14201/reb202291893106