Breves considerações sobre as relações comerciais Brasil e Espanha

Autores

  • Carlos José Espíndola Doutor em Geografia Humana pela USP. Professor do programa de pós-graduação em Geografia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC, Brasil).
  • Aloysio Marthins de Araujo Junior Doutor em Geografia Humana pela USP. Professor do programa de pós-graduação em Geografia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC, Brasil).

DOI:

https://doi.org/10.3232/REB.2017.V4.N6.2557

Palavras-chave:

Relações comerciais bilaterais, economia brasileira, economia espanhola, divisão internacional do trabalho.

Resumo

Este texto trata das relações comerciais entre o Brasil e a Espanha no período recente. A Espanha tem maior volume de exportações para o Brasil de produtos industrializados com maior valor agregado. Já as exportações brasileiras para a Espanha são basicamente de commodities e produtos ligados ao agronegócio e têm agregado valores técnicos na cadeia produtiva e não, propriamente no produto final, como no caso do complexo soja. A abertura comercial realizada pelo Brasil a partir da década de 1990 trouxe importantes transformações (negativas) para a indústria brasileira, reduzindo sua participação no PIB e no comércio exterior. Por outro lado, a entrada da Espanha na União Europeia em fins da década de 1980 trouxe inicialmente grandes investimentos que permitiram modernizar seu parque produtivo, cujos benefícios, em relação ao Brasil, são agora sentidos. Assim, o artigo tenta traçar um panorama das relações comerciais entre ambos os países, concluindo-se que o Brasil ainda se mantém numa situação de país agroexportador, reforçando sua submissão à tradicional Divisão Internacional do Trabalho.

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Edição

Seção

Dossiê

Como Citar

Breves considerações sobre as relações comerciais Brasil e Espanha. (2017). Revista De Estudios Brasileños, 4(6). https://doi.org/10.3232/REB.2017.V4.N6.2557