Inovações no combate à fome e à insegurança alimentar

a estratégia brasileira

Autores

  • Flávio Sacco dos Anjos Universidade Federal de Pelotas. Departamento de Ciências Sociais Agrárias
  • Nádia Velleda Caldas Universidade Federal de Pelotas. Departamento de Ciências Sociais Agrárias

Palavras-chave:

Segurança alimentar e nutricional, Brasil, mercados institucionais, agricultura familiar, inclusão social

Resumo

O objetivo deste artigo é analisar a experiência brasileira de enfrentamento à fome e à insegurança alimentar na última década. Neste país, o assunto converteu-se em política do Estado sob a égide de diversos instrumentos e políticas públicas. Uma das ferramentas mais promissoras foi a criação dos mercados institucionais, sistema que assegura a conciliação entre a ampliação do acesso aos produtos agroalimentares e a inclusão social dos agricultores familiares. A criação destes mercados deve ser atribuída à confluência de três vetores. Em primeiro lugar, ao esforço estatal em prol da consolidação do espaço da agricultura familiar iniciado na primeira metade dos anos noventa. Em segundo lugar, ao protagonismo das forças que militam no campo da agricultura familiar. Em terceiro lugar, há que sublinhar as circunstâncias políticas do Brasil, em meio à necessidade do Estado, no sentido de ampliar o leque de alianças com os movimentos sociais e de resgatar compromissos históricos com a redução das desigualdades.

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Biografia do Autor

  • Flávio Sacco dos Anjos, Universidade Federal de Pelotas. Departamento de Ciências Sociais Agrárias

    Professor titular no Departamento de Ciências Sociais Agrárias da Universidade Federal de Pelotas

  • Nádia Velleda Caldas, Universidade Federal de Pelotas. Departamento de Ciências Sociais Agrárias

    Professora adjunta no Departamento de Ciências Sociais Agrárias da Universidade Federal de Pelotas

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Publicado

2018-12-31

Edição

Seção

Seção Geral

Como Citar

Inovações no combate à fome e à insegurança alimentar: a estratégia brasileira. (2018). Revista De Estudios Brasileños, 5(10), 11-24. https://revistas.usp.br/reb/article/view/154307