Um retrato da Amazônia planetária
DOI:
https://doi.org/10.14201/reb2019611169183Palavras-chave:
Gestão ambiental, sustentabilidade, Amazônia, Fundo Amazônia, florestas tropicaisResumo
Zerar o desmatamento ilegal até 2030 e restaurar doze milhões de hectares de florestas são duas das metas assumidas pelo Brasil no Acordo de Paris ratificado em 2016. Este texto analisa as lições acumuladas na gestão do Fundo Amazônia e no sistema de monitoramento de florestas tropicais. Em seguida, identifica as causas do desmatamento, cujo ritmo voltou a aumentar nos últimos anos. Para enfrentar essas causas, além de elevar a consciência dos riscos ambientais, é recomendado o adensamento da capacidade científica instalada na Amazônia, além de desenvolver novas competências humanas. Competências capazes de articular ações duradouras nas áreas de florestas, energia, infraestrutura e inovação. Ações que promovem novos polos de desenvolvimento, estimulem a cooperação internacional e aumentem a oferta de empregos para honrar o compromisso de reduzir em 38% as emissões de gases de efeito estufa até 2035 e superar as metas almejadas na esfera da floresta tropical.