Satisfação, estresse e esgotamento profissional de enfermeiros gestores e assistencialistas da Atenção Primária à Saúde*
DOI:
https://doi.org/10.1590/s1980-220x2019021503675Palavras-chave:
Enfermagem de Atenção Primária, Satisfação no Emprego, Estresse Psicológico, Esgotamento Profissional, Saúde do TrabalhadorResumo
Objetivo: Correlacionar os indicadores de satisfação no trabalho, fatores de estresse ocupacional e de esgotamento profissional entre os enfermeiros gestores e assistencialistas da Atenção Primária à Saúde. Método: Estudo de campo, descritivo, de caráter exploratório realizado em 45 unidades da Atenção Primária à Saúde do Brasil. Na coleta de dados, foram utilizados os instrumentos: Questionário Sociodemográfico, Escala de Estresse no Trabalho, Escala de Caracterização de Burnout e o Questionário de Satisfação no Trabalho - S20/23. Resultados: Participaram 122 enfermeiros (47,5% gestores e 62,5% assistencialistas), 32% apresentaram nível de estresse considerável, indicadores de exaustão emocional, desumanização e decepção no trabalho em níveis moderados a altos. O indicador satisfação com o ambiente físico de trabalho não apresentou significância com as variáveis do esgotamento profissional, mas a satisfação com relações hierárquicas e intrínsecas ao trabalho são fortemente correlacionadas. Conclusão: Há uma associação entre os problemas organizacionais e as condições de trabalho que dificultam o trabalho dos enfermeiros. Independente da função, a satisfação no trabalho é inversamente proporcional ao esgotamento profissional.
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