Promoção de vínculo afetivo na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal: um desafio para as enfermeiras

Autores

  • Claudete Aparecida Conz
  • Miriam Aparecida Barbosa Merighi Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem; Departamento de Enfermagem Materno Infantil
  • Maria Cristina Pinto de Jesus Universidade Federal de Juiz de Fora; Departamento de Enfermagem

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0080-62342009000400016

Palavras-chave:

Recém-nascido, Cuidados de enfermagem, Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, Relações profissional-família

Resumo

As observações do cotidiano na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIn), as reflexões sobre a dicotomia entre a teoria, o discurso e o modo de atuação de muitos enfermeiros junto aos pais dos recém-nascidos, suscitaram-nos inquietações que nos levaram a desenvolver este estudo, com os objetivos de conhecer a vivência da enfermeira no cuidado ao recém-nascido e aos seus pais na UTIn e compreender como as enfermeiras vivenciam o processo de vínculo afetivo entre recém-nascidos internados em UTIn e seus pais. Realizamos a pesquisa de acordo com a abordagem da fenomenologia social de Alfred Schütz. Os sujeitos do estudo foram oito enfermeiras assistenciais, com experiências em UTIn de hospitais públicos e privados. Dentre as categorias concretas do vivido, que emergiram dos discursos, destacamos o Contato Humano. Os resultados da análise mostraram que as enfermeiras percebem-se como elo de aproximação entre filhos e pais e acreditam que exercem papel importante na formação de vínculo afetivo entre eles.

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Publicado

2009-12-01

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Conz, C. A., Merighi, M. A. B., & Jesus, M. C. P. de. (2009). Promoção de vínculo afetivo na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal: um desafio para as enfermeiras. Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 43(4), 849-855. https://doi.org/10.1590/S0080-62342009000400016