Estudo preliminar das relações entre duração da parada cardiorrespiratória e suas consequências nas vítimas de trauma

Autores/as

  • Andréia Bertelli Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem
  • Márcia Regina Bueno Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem
  • Regina Márcia Cardoso de Sousa Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem; Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0080-62341999000200004

Palabras clave:

Parada cardio-respiratória, Trauma

Resumen

Foi proposta desta pesquisa obter subsídios para iniciar ou manter manobras de reanimação cardiopulmonar (RCP) especificamente em vítimas de trauma. A duração da parada e reanimação cardiopulmonar de sobreviventes foi descrita, assim como, o desempenho cerebral e mortalidade dessas vítimas 24, 48 e 72 horas após tais eventos terem ocorrido. Com os resultados dessa caracterização estudou-se a relação entre tempo de parada e reanimação cardiorrespiratória, e, mortalidade. Os dados foram obtidos em plantões no Pronto Socorro do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Grande parte das vítimas (93,4%) apresentaram trauma grave e a principal "causa mortis" foi trauma crânio-encefálico. A sobrevivência ao período de 72 horas foi de 10%. A avaliação de 72 horas, das vítimas sobreviventes a parada cardiorrespiratória (PCR) de causa traumática mostrou mau desempenho cerebral dessas vítimas no período. A sobrevida após o primeiro episódio de PCR relacionou-se mais consistentemente com o tempo de PCR das vítimas de trauma do que o tempo de RCP. O tempo de PCR <4 minutos e de RCP <20 minutos relacionou-se a uma sobrevida superior a 72 horas.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Publicado

1999-06-01

Número

Sección

Original Articles

Cómo citar

Bertelli, A., Bueno, M. R., & Sousa, R. M. C. de. (1999). Estudo preliminar das relações entre duração da parada cardiorrespiratória e suas consequências nas vítimas de trauma. Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 33(2), 130-141. https://doi.org/10.1590/S0080-62341999000200004