Uso da Calendula officinalis na prevenção e tratamento de radiodermatite: ensaio clínico randomizado duplo cego

Autores

  • Franciane Schneider Universidade Federal do Paraná; Universidade Federal do Paraná
  • Mitzy Tannia Reichembach Danski Universidade Federal do Paraná; Nursing Department; Universidade Federal do Paraná
  • Stela Adami Vayego Universidade Federal do Paraná; Statistics Department; Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0080-623420150000200006

Resumo

OBJETIVO Avaliar a eficácia da Calendula officinalis em relação aos Ácidos Graxos Essenciais na prevenção e tratamento de radiodermatite. MÉTODO Trata-se de ensaio clínico randomizado duplo cego realizado com 51 pacientes com câncer de cabeça e pescoço em tratamento radioterápico divididos em dois grupos: controle (27) e experimental (24). RESULTADOS Há evidência estatística significativa (p-valor = 0,0120) de que a proporção de radiodermatite grau 2 no Grupo Ácidos Graxos Essenciais é superior ao Grupo Calêndula. Por meio da curva de Kaplan-Meier observa-se que a sobrevida do Grupo Ácidos Graxos Essenciais manteve-se sempre abaixo da curva de sobrevida do Grupo Calêndula, devido ao menor risco de desenvolver radiodermatite grau 1, o que torna a utilização da Calêndula mais eficaz, com significância estatística (p-valor = 0,00402). CONCLUSÃO A Calêndula exibiu melhor resposta terapêutica do que o Ácidos Graxos Essenciais na prevenção e tratamento da radiodermatite. Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos: RBR-237v4b.

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Publicado

2015-04-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Schneider, F., Danski, M. T. R., & Vayego, S. A. (2015). Uso da Calendula officinalis na prevenção e tratamento de radiodermatite: ensaio clínico randomizado duplo cego . Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 49(2), 221-228. https://doi.org/10.1590/S0080-623420150000200006