Cargas de trabalho e processo de desgaste em Agentes Comunitários de Saúde

Autores

  • Mirian Cristina dos Santos Almeida Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem
  • Patricia Campos Pavan Baptista Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem; Departamento de Orientação Profissional
  • Arlete Silva Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0080-623420160000100013

Resumo

OBJETIVO Identificar as cargas de trabalho presentes na atividade laboral dos agentes comunitários de saúde (ACS) e os processos de desgaste decorrentes. MÉTODO Estudo descritivo-exploratório, transversal, quantitativo, realizado com 137 ACS. Os dados foram coletados por meio de questionário e entrevista norteada pelo software de vigilância à saúde SIMOSTE, seguindo os preceitos éticos da legislação vigente. RESULTADOS Identificou-se 140 cargas de trabalho envolvidas em 122 processos de desgaste representados pelas ocorrências de agravos à saúde do ACS, destacando-se as cargas mecânica (55,00%) e biológica (16,43%). Os processos de desgastes mais comuns foram as causas externas de morbidade e mortalidade (62,31%) e as doenças do sistema osteomuscular e conjuntivo (10,66%). CONCLUSÃO Evidenciou-se a partir dos desgastes identificados, que todas as cargas de trabalho estão presentes no processo de trabalho dos ACS, destacando-se a carga mecânica, representada principalmente pelas causas externas de morbidade e mortalidade, as quais se relacionam com os acidentes de trabalho.

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Publicado

2016-02-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Almeida, M. C. dos S., Baptista, P. C. P., & Silva, A. (2016). Cargas de trabalho e processo de desgaste em Agentes Comunitários de Saúde . Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 50(1), 93-100. https://doi.org/10.1590/S0080-623420160000100013