REPRODUÇÃO BIOLÓGICA E CLASSES SOCIAIS

Autores

  • Rosa Maria Godoy Serpa da Fonseca Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem

DOI:

https://doi.org/10.1590/0080-6234198802200200251

Resumo

A concepção idealista dos programas de assitência à saúde da mulher, que ignora a determinação social da reprodução biológica, dá aos fatos uma explicação baseada em modelos que, ao invés de chegar às verdadeiras causas dos problemas, coloca uma cortina ideológica que distorce a realidade e, portanto, oferece soluções que permitem apenas obter os resultados pragmáticos adequados, sem tocar as verdadeiras causas estruturais que podem desequilibrar o sistema. Em vista disso, pretende-se desenvolver uma pesquisa com os objetivos de conhecer e explicar o perfil reprodutivo biológico, segundo a inserção da população selecionada em classes sociais, admitindo-se que para cada classe social existe um perfil reprodutivo próprio, determinado socialmente, pelas formas peculiares de produzir e consumir de cada classe social. A análise dos dados através do referencial do materialismo histórico e dialético, admite-se, permite a explicação científica dos fatos biológicos, entre os quais, o da reprodução biológica. O estudo tem a finalidade de obter subsídios para a transformação qualitativa e quantitativa dos programas de saúde da mulher numa base real, condizente com a situação peculiar das classes sociais nas quais se insere a população selecionada.

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Publicado

1988-08-01

Edição

Seção

Nota Prévia

Como Citar

Fonseca, R. M. G. S. da. (1988). REPRODUÇÃO BIOLÓGICA E CLASSES SOCIAIS. Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 22(2), 251-252. https://doi.org/10.1590/0080-6234198802200200251