Cronicidade e doença assintomática influenciam o controle dos hipertensos em tratamento na atenção básica

Autores

  • Angela Maria Geraldo Pierin Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem
  • Stael Silvana Bagno Eleutério da Silva Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem
  • Flávia Cortez Colósimo Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem
  • Gabriela de Andrade Toma Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem
  • Talita de Souza Serafim Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem
  • Paolo Meneghin Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem

DOI:

https://doi.org/10.1590/s0080-623420160000600008

Palavras-chave:

Hipertensão, Adesão à Medicação, Terapêutica, Estilo de Vida, Enfermagem em Saúde Pública

Resumo

OBJETIVO Identificar a associação entre o controle da pressão arterial e as seguintes variáveis: a) características biossociais e hábitos de vida dos hipertensos; e b) fatores relacionados ao tratamento anti-hipertensivo. MÉTODOS Realizou-se estudo exploratório com 290 hipertensos da atenção primária. Utilizou-se de instrumento específico, autoaplicável, com 21 questões sobre fatores que podem dificultar o tratamento, divididas em quatro domínios: medicamentos, socioeconômico, institucional e crenças pessoais. Adotou-se nível de significância de p < 0,05. RESULTADOS O controle da pressão arterial se associou (p < 0,05) com sexo feminino, etnia branca, ensino fundamental/médio, não ingerir bebida alcoólica, maior renda e atividade física regular. Quanto aos fatores que podem dificultar o tratamento, houve associação do controle com apenas duas questões: "não sentir nada" e "ter que fazer tratamento para vida toda". CONCLUSÃO Variáveis sociodemográficas e crenças relativas à ausência de sintomatologia e cronicidade da doença influenciaram o controle dos hipertensos e devem ser consideradas no processo de adesão ao tratamento.

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Publicado

2016-10-01

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Pierin, A. M. G., Silva, S. S. B. E. da, Colósimo, F. C., Toma, G. de A., Serafim, T. de S., & Meneghin, P. (2016). Cronicidade e doença assintomática influenciam o controle dos hipertensos em tratamento na atenção básica. Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 50(5), 763-770. https://doi.org/10.1590/s0080-623420160000600008