Estratégias de controle glicêmico e a ocorrência de infecção do sítio cirúrgico: revisão sistemática

Autores

  • Caroline Maria Herrero Domingos Universidade de São Paulo; Hospital Universitário
  • Luciana Inaba Senyer Iida Universidade de São Paulo; Hospital Universitário
  • Vanessa de Brito Poveda Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem; Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica

DOI:

https://doi.org/10.1590/s0080-623420160000600022

Palavras-chave:

Infecção da Ferida Operatória, Índice Glicêmico, Enfermagem Perioperatória, Revisão

Resumo

OBJETIVO Analisar as evidências disponíveis na literatura científica sobre a relação entre as estratégias de controle glicêmico efetuadas e a ocorrência de infecção do sítio cirúrgico em pacientes adultos submetidos à cirurgia. MÉTODO Trata-se de revisão sistemática, por meio das bases de dados CINAHL, MEDLINE, LILACS, Cochrane Database of Systematic Reviews e EMBASE. RESULTADOS Foram selecionados oito ensaios clínicos randomizados. Apesar da diversidade de intervenções testadas, os estudos concordam que o controle glicêmico é essencial para a redução das taxas de infecção do sítio cirúrgico e deve ser mantido entre 80 e 120 mg/dL durante o perioperatório. A infusão contínua de insulina no transoperatório foi a mais testada e parece obter melhores resultados na redução das taxas de infecção do sítio cirúrgico e sucesso no controle glicêmico comparada às demais estratégias. CONCLUSÃO O controle glicêmico rigoroso durante o perioperatório beneficia a recuperação do paciente cirúrgico, destacando-se a atuação da equipe de enfermagem para a implantação bem-sucedida da medida.

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Publicado

2016-10-01

Edição

Seção

Revisão

Como Citar

Domingos, C. M. H., Iida, L. I. S., & Poveda, V. de B. (2016). Estratégias de controle glicêmico e a ocorrência de infecção do sítio cirúrgico: revisão sistemática. Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 50(5), 868-874. https://doi.org/10.1590/s0080-623420160000600022