Disfunção sexual após tratamento para o câncer do colo do útero
DOI:
https://doi.org/10.1590/s1980-220x2019029903636%20Palavras-chave:
Neoplasias do Colo do Útero, Saúde da Mulher, Comportamento Sexual, Protocolos Antineoplásicos, Enfermagem OncológicaResumo
Objetivo Descrever as características sociodemográficas, clínicas e relacionadas à vida sexual e identificar a disfunção sexual em mulheres após o tratamento do câncer do colo do útero. Método Estudo transversal que incluiu mulheres com idade ≥18 anos e conclusão do tratamento de três meses. Foram utilizados dois instrumentos: formulário com informações sociodemográficas, clínicas e relacionadas à vida sexual; e o Índice da Função Sexual Feminina para avaliar a função sexual das participantes sexualmente ativas, sendo valores do escore ≤26 classificados como disfunção sexual. A estatística descritiva foi utilizada para verificar associações através do teste de Mann-Whitney e qui-quadrado de Pearson ou exato de Fisher. Resultados Do total de 46 mulheres, 15 (32,61%) mantiveram relações sexuais após o tratamento e oito tiveram indicativo de disfunção sexual (escore de 21,66; desvio padrão=7,06). Os tipos de tratamento (p=0,03) e de radioterapia (p=0,01), e o estadiamento da doença (p=0,02) interferiram na função sexual. Os domínios do Índice da Função Sexual Feminina mais afetados foram lubrificação (p=0,03) e dor (p=0,04). Conclusão A disfunção sexual esteve presente nas mulheres estudadas com impacto negativo na qualidade de vida.
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