Fatores associados à contenção mecânica no ambiente hospitalar: estudo transversal
DOI:
https://doi.org/10.1590/s1980-220x2018007303473%20Palavras-chave:
Restrição Física, Assistência Hospitalar, Cuidados de Enfermagem, Humanização da Assistência, Segurança do PacienteResumo
Objetivo: Estimar a prevalência de contenção mecânica no ambiente hospitalar e os fatores associados à sua realização. Método: Estudo transversal, observacional, com pacientes provenientes de um hospital público, dos setores de clínica médica, clínica cirúrgica e unidade de terapia intensiva, analisados de modo descritivo, uni e multivariado. Resultados: Participaram do estudo 111 pacientes. A prevalência de contenção mecânica foi de 51,4%; em 100% dos contidos foram utilizadas grades bilaterais no leito, e em 29,8% observou-se também a contenção bilateral dos pulsos. As justificativas mais comuns foram o risco de quedas (100,0%) e o risco de retirada não programada de dispositivos invasivos (57,9%). Os pacientes contidos diferem-se significativamente dos não contidos pelos seguintes fatores associados: sexo masculino; idade; diagnóstico de Acidente Vascular Encefálico; à unidade de internação; à capacidade de deambulação; ao uso de medicação sedativa e ao uso de dispositivos invasivos. Conclusão: Este estudo estimou uma alta prevalência da contenção mecânica no ambiente hospitalar e determinou fatores associados ao risco de um paciente ser contido. Recomenda-se um time de avaliação da contenção para análise aprofundada da indicação e terapêutica.
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