Intensidade e frequência de distresse moral em enfermeiros brasileiros
DOI:
https://doi.org/10.1590/s1980-220x2018020703578Palavras-chave:
Ética em Enfermagem, Condições de Trabalho, Equipe de Assistência ao Paciente, Moral, Esgotamento ProfissionalResumo
Objetivo: Avaliar a frequência e a intensidade de distresse moral em enfermeiros brasileiros. Método: Estudo transversal desenvolvido com enfermeiros dos 27 estados brasileiros por meio da aplicação da Escala Brasileira de Distresse Moral e análise estatística descritiva. Resultados: Participaram do estudo 1.226 enfermeiros brasileiros. A intensidade e a frequência de distresse moral geral foram avaliadas como nível moderado, com médias de 3,08(±1,45) e 2,94(±1,37), respectivamente. Especificamente, a maior intensidade e frequência esteve relacionada aos fatores Reconhecimento, poder e identidade e Equipes de trabalho, enquanto a menor ao fator Defesa de valores e direitos. Conclusão: Denota-se a ocorrência do distresse moral em ambientes precários de trabalho e com pouca expressividade do papel do enfermeiro. Destaca-se a importância do problema em termos de sua amplitude e multicausalidade, atingindo profissionais que atuam em diferentes contextos de trabalho.
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