Fatores que afetam as taxas de acidentes ocupacionais entre enfermeiros
DOI:
https://doi.org/10.1590/s1980-220x2018049703524%20Palavras-chave:
Acidentes de Trabalho, Equipe de Enfermagem, Sono, Carga de TrabalhoResumo
Objetivo: Neste estudo com base hospitalar, pretendemos determinar as percepções e razões dos acidentes ocupacionais numa mostra de enfermeiros turcos. Método: No estudo, foram utilizados a Escala de Sonolência de Epworth, a Escala de Carga de Trabalho e um Formulário com Questionário de Estudo, incluindo as características sociodemográficas e os acidentes ocupacionais que encontraram. Resultados: 108 enfermeiros (90 do sexo feminino, 18 do sexo masculino; idade média, 26,42±5,5 anos) participaram do estudo; 68,5% dos enfermeiros passaram por, pelo menos, um acidente ocupacional. Foi observado que a maioria dos participantes sofreu acidentes ocupacionais, com aproximadamente a metade avaliando seu acidente ocupacional como de alto risco. A maioria dos enfermeiros fazia hora extra e trabalhava em turnos. Os principais scores totais para a Escala de Sonolência de Epworth e a Escala de Carga de Trabalho foram respectivamente 9,09±3,3 e 36,94±6,42. Foram encontradas diferenças estatisticamente significativas com relação à Escala de Sonolência de Epworth e aos scores da Escala de Carga de Trabalho, trabalho em turnos e horas extras (p<0,05). Conclusão: Foi concluído que os enfermeiros tiveram taxas muito altas de acidentes ocupacionais e que as duras condições de trabalho afetaram os acidentes ocupacionais.
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