Distribuição espacial da doença de Chagas e sua correlação com os serviços de saúde
DOI:
https://doi.org/10.1590/s1980-220x2018058603565%20Palavras-chave:
Enfermagem em Saúde Pública, Análise Espacial, Sistemas de Informação Geográfica, Serviços de Saúde, Epidemiologia, Doença de ChagasResumo
Objetivo: Analisar a distribuição espacial dos casos de doença de Chagas aguda em um município ribeirinho e relacionar com os serviços de saúde notificantes. Método: Estudo ecológico, longitudinal, com abordagem quantitativa, que utilizou técnicas de geoprocessamento, realizado com casos de doença de Chagas aguda no município de Abaetetuba/Pará. Resultados: Foram estudados 204 casos. Predominou o sexo masculino, a “raça” parda e o ensino fundamental como nível de escolaridade. A maior incidência de casos foi constatada na zona rural e o modo de infecção predominante foi pela transmissão oral. A Doença de Chagas Aguda não se distribui de forma aleatória no espaço geográfico, e o diagnóstico é centralizado no serviço de Vigilância Epidemiológica do município. Conclusão: A doença de Chagas aguda está intimamente relacionada às condições sociodemográficas da população. A análise espacial dos casos permitiu visualizar o padrão espacial da doença e a necessidade da organização da rede de Atenção Primária à Saúde para atendimento oportuno às proximidades dos domicílios dos casos.
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