Associação entre nível de sedação e mortalidade de pacientes em ventilação mecânica em terapia intensiva

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/s1980-220x2019006903628%20

Palavras-chave:

Sedação Consciente, Mortalidade, Respiração Artificial, Unidades de Terapia Intensiva, Enfermagem de Cuidados Críticos

Resumo

Objetivo Associar nível de sedação, critérios de desligamento diário das drogas sedoanalgésicas e mortalidade de pacientes em ventilação mecânica em Unidade de Terapia Intensiva. Método Estudo prospectivo, longitudinal e quantitativo, realizado com pacientes, por meio da Escala de Agitação e Sedação de Richmond (do inglês, RASS) e o Sepsis-related Organ Failure Assessment, através de protocolo assistencial gerenciado por enfermeiro da unidade para a interrupção diária da sedação, uma vez ao dia. O teste estatístico de Qui Quadrado foi utilizado para verificar associação entres variáveis e o teste T para análises independentes. Resultados Participaram 204 pacientes. A maioria era do sexo masculino, idade entre 40 e 60 anos, cirúrgicos, em sedoanalgesia com fentanil, midazolan e propofol, com tempo de sedação de um a cinco dias e média de permanência de 10,7 dias. Estavam com sedação moderada e apresentavam risco alto para mortalidade. Houve correlação estatística entre óbito em pacientes com sedação profunda, e sensibilidade em relação à alta da Unidade de Terapia Intensiva daqueles que sofreram a interrupção da sedação e foram reavaliados diariamente. Conclusão A interrupção diária da sedação guiada pela Escala Richmond auxilia no controle da sedação, o que favorece o tratamento e recuperação do paciente e direciona a tomada de decisão do enfermeiro. Porém, neste estudo, não se configurou como fator independente para previsão de mortalidade em terapia intensiva.

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Publicado

2020-10-26

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Barbosa, T. P. ., Beccaria, L. M. ., Bastos, A. S. ., Bastos, A. S. ., & Silva, D. C. da . (2020). Associação entre nível de sedação e mortalidade de pacientes em ventilação mecânica em terapia intensiva. Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 54, e03628. https://doi.org/10.1590/s1980-220x2019006903628