Vigilância pós-alta hospitalar das infecções do sítio cirúrgico em hospitais universitários do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.1590/s1980-220x2018038203542Palavras-chave:
Infecção Da Ferida Cirúrgica, Alta Do Paciente, Vigilância, Cuidados De Enfermagem, Hospitais De EnsinoResumo
Objetivo: Compreender a realidade da vigilância pós-alta hospitalar das infecções do sítio cirúrgico em hospitais universitários brasileiros. Método: Estudo transversal conduzido por envio de um questionário on-line para enfermeiros do Comitê de Controle de Infecção Hospitalar dos hospitais universitários brasileiros registrados no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde. Resultados: Dos 193 hospitais universitários do Brasil, oito declinaram participar, já que não fazem vigilância pós-alta, e 36 não responderam. Vinte e cinco dos 149 hospitais restantes forneceram respostas detalhadas e 96% das instituições que responderam realizavam vigilância das infecções do sítio cirúrgico durante a hospitalização; a busca ativa (29,3%) foi o método principal, ao passo que 84% relataram realizar vigilância pós-alta basicamente por telefone (42,8%). Ambas as ações de vigilância tiveram os enfermeiros como os principais profissionais responsáveis. Conclusão: Os enfermeiros têm um papel proeminente nas ações de identificação/triagem das infecções do sítio cirúrgico, e a busca ativa durante a hospitalização aliada à vigilância por telefone pós-alta foram os métodos preferenciais.
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