Radiodermatite aguda em pacientes com câncer: estimativa de incidência e severidade*
DOI:
https://doi.org/10.1590/s1980-220x2019021703676Palavras-chave:
Radiodermatite, Neoplasias de Cabeça e Pescoço, Neoplasias da Mama, Neoplasias Pélvicas, Enfermagem OncológicaResumo
Objetivo: Estimar a incidência e a distribuição de graduação de radiodermatite em pacientes com câncer submetidos à radioterapia nas regiões de cabeça e pescoço, mama e pelve. Método: Estudo prospectivo, longitudinal, quantitativo, realizado durante o período de 15 de março de 2016 a 4 de maio de 2017 com pacientes observados ao longo de cinco semanas de tratamento. O desfecho primário foi proporção de radiodermatite grau 1 ou superior em cada semana. Graduação de radiodermatite e tempo médio para a primeira ocorrência em cada paciente foram desfechos secundários. Resultados: Participaram 112 pacientes. A incidência de radiodermatite foi de 100% entre os que irradiaram a região de cabeça e pescoço, seguida por 98% em mama e 48% na pelve. A graduação de radiodermatite variou de acordo com o local da irradiação, com piores graduações na região de cabeça e pescoço, seguida por mama. Nos três grupos, o tempo médio para a primeira ocorrência de radiodermatite foi de aproximadamente 11 dias. Conclusão: A incidência de radiodermatite foi alta nos grupos estudados, o que reitera a necessidade de se fazer a mesma avaliação em âmbito nacional. Essa avaliação incentivaria a criação e a uniformização de protocolos e recomendações para o manejo adequado da radiodermatite, principalmente no que concerne à sua prevenção.
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