Impacto do monitoramento telefônico em pacientes oncológicos submetidos a esofagectomia e gastrectomia*

Autores

  • Daniele da Silva Salgado Oliveira Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Hospital das Clínicas, Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-1811-0238
  • Ulysses Ribeiro Junior Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Hospital das Clínicas, Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil. http://orcid.org/0000-0003-1711-7347
  • Natalia de Araújo Sartório Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Hospital das Clínicas, Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil. http://orcid.org/0000-0003-2043-6082
  • André Roncon Dias Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Hospital das Clínicas, Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil. http://orcid.org/0000-0003-3378-4916
  • Flávio Roberto Takeda Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Hospital das Clínicas, Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil. http://orcid.org/0000-0001-7338-922X
  • Ivan Cecconello Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Hospital das Clínicas, Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-3535-4170

DOI:

https://doi.org/10.1590/s1980-220x2019023003679

Palavras-chave:

Neoplasias, Gastrectomia, Esofagectomia, Telemonitoramento, Qualidade de Vida, Enfermagem Oncológica

Resumo

Objetivo: Avaliar o monitoramento telefônico nos sintomas, qualidade de vida, distress, admissões no centro de emergência e a satisfação do paciente oncológico submetido a esofagectomia e gastrectomia. Método: Estudo randomizado em dois grupos, realizado no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo; sendo que o grupo intervenção recebeu o monitoramento telefônico por quatro momentos após a cirurgia, enquanto que o grupo controle recebeu apenas o atendimento institucional. Resultados: Dos 81 pacientes avaliados, o domínio mais afetado na qualidade de vida foi o desempenho de papel. O distress não mostrou diferença entre os grupos e momentos. Em ambos os grupos, as admissões no centro de emergência foram semelhantes (p=0,539). A dor foi o sintoma mais relatado no monitoramento telefônico. Houve significância estatística em relação à satisfação do paciente com o monitoramento (p=0,002). Conclusão: O monitoramento telefônico proporcionou maior satisfação dos pacientes no grupo intervenção, demonstrando o real impacto desse processo no cuidado do paciente oncológico.

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Publicado

2021-04-23

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Oliveira, D. da S. S., Junior, U. R., Sartório, N. de A., Dias, A. R., Takeda, F. R., & Cecconello, I. (2021). Impacto do monitoramento telefônico em pacientes oncológicos submetidos a esofagectomia e gastrectomia*. Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 55, e03679. https://doi.org/10.1590/s1980-220x2019023003679