Impacto do monitoramento telefônico em pacientes oncológicos submetidos a esofagectomia e gastrectomia*
DOI:
https://doi.org/10.1590/s1980-220x2019023003679Palavras-chave:
Neoplasias, Gastrectomia, Esofagectomia, Telemonitoramento, Qualidade de Vida, Enfermagem OncológicaResumo
Objetivo: Avaliar o monitoramento telefônico nos sintomas, qualidade de vida, distress, admissões no centro de emergência e a satisfação do paciente oncológico submetido a esofagectomia e gastrectomia. Método: Estudo randomizado em dois grupos, realizado no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo; sendo que o grupo intervenção recebeu o monitoramento telefônico por quatro momentos após a cirurgia, enquanto que o grupo controle recebeu apenas o atendimento institucional. Resultados: Dos 81 pacientes avaliados, o domínio mais afetado na qualidade de vida foi o desempenho de papel. O distress não mostrou diferença entre os grupos e momentos. Em ambos os grupos, as admissões no centro de emergência foram semelhantes (p=0,539). A dor foi o sintoma mais relatado no monitoramento telefônico. Houve significância estatística em relação à satisfação do paciente com o monitoramento (p=0,002). Conclusão: O monitoramento telefônico proporcionou maior satisfação dos pacientes no grupo intervenção, demonstrando o real impacto desse processo no cuidado do paciente oncológico.
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