Alteração cognitiva e fragilidade física em idosos da atenção secundária à saúde

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/s1980-220x2019029803687

Palavras-chave:

Idoso Fragilizado, Cognição, Testes de Estado Mental e Demência, Serviços de Saúde para Idosos, Enfermagem Geriátrica

Resumo

Objetivo: Analisar a associação entre alteração cognitiva e a condição de fragilidade física em idosos na atenção secundária à saúde. Método: Estudo de corte transversal, realizado com pessoas com idade ≥ 60 anos, atendidas no ambulatório de geriatria e gerontologia. Para o rastreio cognitivo, empregou-se o Mini Exame do Estado Mental e o Teste de Fluência Verbal Semântica, e avaliação da fragilidade mediante o fenótipo de fragilidade física. O Teste da Razão de Verossimilhança foi aplicado para o modelo preditivo. Resultados: Participaram do estudo 407 idosos. A alteração cognitiva foi observada em 58,5% (n=238) da amostra, sendo superior em frágeis (n=66; 75%). Identificou-se alteração no Teste de Fluência Verbal Semântica em 22% (n=90), com maior prevalência em pré-frágeis (55,5%; n=226). Identificou-se 2,5 vezes mais chance de um idoso frágil, quando comparado ao não frágil, apresentar alteração cognitiva (IC 95%, +0,947 - 0,322). A chance para alteração no Teste de Fluência Verbal Semântica foi 5,4 vezes maior em frágeis se comparada a não frágeis (IC 95%, 1,68 - 0,38). Conclusão: Observou-se relação entre a alteração cognitiva e fragilidade física. Recomenda-se o rastreio da fragilidade na prática de enfermagem geriátrica e a implementação de cuidados específicos.

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Publicado

2021-04-30

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Mello, B. H. de, Lenardt, M. H., Moraes, D. C., Setoguchi, L. S., Seima, M. D., & Betiolli, S. E. (2021). Alteração cognitiva e fragilidade física em idosos da atenção secundária à saúde. Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 55, e03687. https://doi.org/10.1590/s1980-220x2019029803687