Associação da duração do aleitamento materno exclusivo com a autoeficácia de nutrizes para amamentar
DOI:
https://doi.org/10.1590/s1980-220x2019038303702Palavras-chave:
Aleitamento Materno, Autoeficácia, Continuidade da Assistência ao Paciente, Enfermagem Materno-InfantilResumo
Objetivo: Verificar a associação entre a autoeficácia para amamentação de nutrizes no pós-parto imediato e aos seis meses após o parto e variáveis sociodemográficas e obstétricas com a duração do aleitamento materno exclusivo. Método: Estudo observacional, longitudinal prospectivo, que acompanhou nutrizes desde o pós-parto imediato até o sexto mês pós-parto em município da região sul do Brasil. Empregou-se, para coleta de dados, formulário com variáveis sociodemográficas e obstétricas e a escala Breastfeeding Self-Efficacy Scale - short form - na maternidade e aos seis meses pós-parto. Foi utilizada análise estatística descritiva e inferencial. Resultados: Participaram 158 nutrizes. A prevalência do aleitamento materno exclusivo no sexto mês foi de 36,70%, dos quais 77,34% apresentaram alto escore de autoeficácia. Fatores sociodemográficos influenciaram negativamente o aleitamento materno exclusivo. Conclusão: Altos níveis de autoeficácia favorecem a amamentação exclusiva; contudo, tal fator, isoladamente, não é decisivo para o aleitamento materno exclusivo. É necessário identificar a autoeficácia no pré-natal, juntamente com dados sobre o trabalho materno e o estado civil, para promover ações para prevenir o desmame precoce.
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