Capacidade funcional de mulheres com neoplasia mamária em quimioterapia paliativa
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1980-220X2020006303714Palavras-chave:
Neoplasias da Mama, Cuidados Paliativos, Tratamento Farmacológico, Enfermagem OncológicaResumo
Objetivo: Avaliar a capacidade funcional de mulheres com câncer de mama em quimioterapia paliativa. Método: Estudo transversal, realizado a partir da análise de prontuários de mulheres com câncer de mama em quimioterapia paliativa. Resultados: Dos cem prontuários avaliados, a maioria registrava 50 anos ou mais (66%), nível fundamental (53%), renda de 1 a 2 salários mínimos (87%), carcinoma ductal invasivo (95%), hormônio positivo (64%) e grau histológico 1 e 2 (57%). Prevaleceram performance status 0 (49%), 1 (39%) e 2 (12%), que implicam, respectivamente, pacientes ativos, com restrição leve e restrição moderada de atividades. Associaram-se de um a quatro esquemas quimioterápicos aos sintomas inapetência (p =0,00) e perda de peso (p =0,001). As principais complicações foram neuropatia (31%), síndrome de compressão medular (21%), neutropenia (9%) e óbito (28%). Conclusão: 88% das mulheres apresentaram capacidade funcional 0 e 1, sem ou com restrição leve das atividades diárias, eram politratadas e manifestaram sintomas manejáveis. Outras, no entanto, apresentaram complicações clínicas moderadas a graves em vigência de tratamento, evoluindo para cuidados paliativos exclusivos ou óbito.
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